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Impasse continua e projeto da nova passarela sobre corredor humanitário de Porto Alegre segue sem data para sair

Parcialmente demolida nas enchentes, passagem deverá receber nova “cara” em breve

Passarela da Rodoviária demolida
Passarela da Rodoviária demolida Foto : Ricardo Giusti

Continua em um impasse e sem decisão tomada a passarela sobre o corredor humanitário, acima da rua da Conceição, no Centro Histórico de Porto Alegre, informou a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi). Desativada, a estrutura até é monitorada pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) e Brigada Militar, pelo risco de acesso a ela.

A passarela está ainda hoje parcialmente demolida desde as enchentes de 2024, e foi retirada devido à própria necessidade de veículos humanitários circularem pelo caminho então emergencial, e hoje definitivo. Enquanto isso, o que sobrou da estrutura continua parado no tempo, eventualmente servindo de abrigo para pessoas em situação de rua, e gerando preocupação para pedestres locais que circulam pelo entorno da Estação Rodoviária.

No começo deste ano, a pasta já havia removido os guarda-corpos que protegiam as laterais da estrutura, a fim de inibir o trânsito indevido de pessoas. No lugar da passarela, a passagem entre este lado e o entorno da rua Júlio de Castilhos é feito em grande parte pela superfície, já que a Prefeitura instalou caminhos por onde pessoas a pé podem transitar.

Há alguns meses, no início das obras de requalificação do corredor humanitário, o prefeito Sebastião Melo havia informado que havia dois projetos pensados para a passarela, e que a mesma deveria ser uma estrutura icônica, com intenção de dar uma nova cara para uma das mais importantes entradas da cidade. No entanto, de oficial, não houve nenhum avanço até o momento. Certo é que, segundo a Smoi, a nova passarela deverá ter altura e inclinação “adequadas do ponto de vista da acessibilidade”.

Em setembro, o titular da Smoi, André Flores, disse que o início da obra depende de uma licitação, contratação de uma empresa para execução e outros fatores legais, mas que o começo dos trabalhos não está confirmado para este ano, justificando que a tarefa “não é tão simples”, dependendo de uma série de processos internos do projeto que precisavam ser ainda finalizados. A discussão se concentra também em questões como segurança, iluminação e altura da nova estrutura.

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