Interior vive momento de retomada em algumas cidades atingidas por cheias

Interior vive momento de retomada em algumas cidades atingidas por cheias

Em Muçum, prefeitura estima em R$ 231 milhões em prejuízos e apenas sete famílias seguem desabrigadas

Rodrigo Thiel

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Passados pouco mais de um mês que as fortes chuvas e enchentes assolaram grande parte do Rio Grande do Sul, algumas das cidades mais atingidas tentam voltar à normalidade. Em Lajeado, a situação foi normalizada na última sexta-feira. Todas as ruas foram liberadas e todas as famílias já puderam voltar para casa. O abrigo temporário montado pela prefeitura foi encerrado nesta semana. No início de setembro, a cidade chegou a atender 990 pessoas em abrigos. Na última semana, outras 66 mantinham-se abrigadas no alojamento.

Já em Muçum, a prefeitura estima que os prejuízos da tragédia tenham chegado a R$ 231 milhões, com 173 casas destruídas, 161 parcialmente destruídas e outras 37 em área de risco. Até o momento, sete famílias seguem no abrigo municipal. Algumas delas já estão com casas encaminhadas através do aluguel-social.

Ainda no Vale do Taquari, a cidade que dá nome ao rio não possui mais nenhuma rua alagada. Apenas uma família, com seis pessoas, segue desabrigada desde a enchente do dia 4 de setembro, pois sua casa foi condenada. Eles estão alojados temporariamente em uma associação do bairro Praia, em Taquari.

Em Triunfo, cidade onde o Taquari deságua no Jacuí, o rio está em nível de alerta, medindo 3,76 metros, com tendência de redução. Na cidade, 15 pessoas seguem desabrigadas. Já em Iraí, no Norte do Estado, apenas uma família ainda não conseguiu retornar para casa. Eles estão temporariamente na casa de parentes. Na última semana, mais de 100 famílias chegaram a ficar desabrigadas em razão das chuvas e da cheia do rio Uruguai.


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