Investidos R$ 647 mil em medidas para prevenir riscos de desabastecimento na cidade de Parobé
Medidas, promovidas pela Corsan, vão desde limpeza nas tubulações até a instalação de equipamentos para melhorar o funcionamento do sistema de captação no rio Paranhana
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A cidade de Parobé tem recebido, desde dezembro do ano passado, uma série de ações preventivas feitas pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) para garantir segurança no fornecimento de água, evitar rompimentos de redes e interrupções no abastecimento em todos os bairros o Município. Com investimento de R$ 647 mil, as medidas envolvem diversas frentes de trabalho, que vão desde limpezas nas tubulações até a instalação de equipamentos para melhorar o funcionamento do sistema de captação de água no rio Paranhana e de tratamento para ser distribuída à população.
Uma dessas ações preventivas foi a implementação de mais um conjunto de motores de bombeamento na estação de tratamento de água da cidade. Esses novos motores, segundo informou a Corsan, possuem maior eficiência de energia, maior durabilidade e melhor capacidade para aumentar a vazão e a disponibilidade de água.
Além disso, periodicamente vêm sendo contratados mergulhadores para fazer a limpeza do sistema de captação de água bruta para tratamento. Esses procedimentos evitam a obstrução do local por galhos, cascalho e areia, que descem com a força do rio. Neste momento, está em fase de implementação a interligação das redes de abastecimento de água entre Parobé e Taquara. A obra é feita junto à ponte da Avenida das Nações, na divisa dos dois municípios, e possibilitará que uma cidade auxilie no abastecimento da outra, caso ocorra falta de água em uma delas.
Em dezembro de 2023, o temporal que atingiu a cidade no dia 16 resultou no deslocamento de grande quantidade de terra e acúmulo de galhos, que acabou formando um banco de areia no Rio Paranhana, entupindo a entrada do canal de captação de água. Alguns bairros, como Nova Parobé, Planaza e Europa, chegaram a ficar por mais de 48 horas com problemas no abastecimento de água. A Companhia precisou criar uma operação força-tarefa com retroescavadeiras, caminhões de hidrojato e dois mergulhadores para desobstruir a tubulação. Neste período a cidade foi atendida por oito caminhões-pipa que se revezaram entre hospitais, casas lares e a população em geral.