Justiça decidirá sobre reajuste salarial dos rodoviários de Novo Hamburgo
Audiência entre o sindicato da categoria e as empresas terminou ontem sem acordo
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Os processos em debate envolvem dois dissídios coletivos de greve, movidos pelo Município de Novo Hamburgo e pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do Vale do Sinos (Setup), além do dissídio deste ano, que agora devem ser decididos pela Justiça do Trabalho em instâncias diferentes. Segundo a advogada do Setup, Gisele Garcez, o dissídio 2016/2017 está sub judice e segue para julgamento no Tribunal Superior do Trabalho. "Os dissídios coletivos de greve, por se tratarem de paralisações especialmente de serviços essenciais, devem ter uma tramitação no TRT mais rápida. Já o dissídio coletivo referente a 2017/2018 deve levar cerca de um ano para ser julgado no TRT", explica.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Novo Hamburgo, Lauri Finotti, prefere não comentar a decisão, mas informa que não haverá novas paralisações. Os profissionais pedem reposição salarial de 3,30% referente ao ano de 2017, além de aumento de 2,5% para 2018.