Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti de 2024 deve ser concluído neste sábado em Rio Grande

Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti de 2024 deve ser concluído neste sábado em Rio Grande

Na última sexta-feira foi encontrado o primeiro foco do mosquito no Distrito Industrial

Angélica Silveira

Os agentes da Vigilância Ambiental em Saúde fazem o trabalho de busca de larvas do mosquito que transmite a dengue entre outras doenças

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A cidade de Rio Grande, no Sul do Estado, está realizando nesta semana o primeiro Levantamento de Índice Rápido para o mosquito aedes aegypti (LIRa) do ano de 2024. Estão previstas mais três ações do tipo, que tem como o objetivo encontrar focos do mosquito que transmite doenças como dengue e Chikingunya.

Conforme a Gerente da Vigilância Ambiental em Saúde do município, Márcia Pons, o primeiro foco do mosquito foi encontrado na última sexta-feira no distrito industrial. No ano passado, Rio Grande registrou sete casos positivos para dengue e um para febre Chikungunya, todos eles autóctones, ou seja, adquiridos dentro do município.

A Secretaria de Saúde solicita que a população seja receptiva à visita dos agentes às residências. Eles estarão identificados, com uniforme da Vigilância Ambiental e crachá com as informações profissionais.

“Os primeiros dias de atividade tem sido tranquilo, pois não tem chovido como previsto. A chuva dificulta o nosso trabalho. Ainda não encontramos focos nesta semana”, confirma. Ela conta que o ano de 2023 terminou com 55 focos no município, já em 2022 o número foi de 85. Os locais onde foram encontrados mais focos foi o distrito industrial, na área do aeroporto e nos bairros Centro e Vila Maria.

“A dengue deveria ser um problema da comunidade, que deveria encarar a situação com maior seriedade. Acredito que tivemos menos números no ano passado, pois o inverno foi chuvoso e isto acaba lavando os depósitos e levando a larva embora”, supõe. Conforme Márcia, o calor e a chuva trás um risco maior para que a água fique depositada. A cidade conta com 47 agentes de campo que estão realizando as visitas. “O nosso trabalho é da mesma forma, o que contribui mesmo é o auxilio da população”, relata.

A Vigilância mantém as armadilhas como dispositivos de alerta em áreas como o distrito industrial, a rodoviária, as garagens que recebem ônibus de fora da cidade, nos depósitos e locais de grande movimentação. “Também temos pontos estratégicos que são visitados a cada 15 dias e tratados”, completa.

O trabalho dos agentes é fundamental na busca do aedes, que além de dengue e Chikungunya também transmite o zika vírus. O trabalho no próximo sábado será das 8h ás 14h. Em caso de dúvidas as pessoas podem entrar em contato com a Vigilância Ambiental em Saúde pelo telefone (53) 32337289, que também é WhatsApp, ou pelo email vigiambsaude@riogrande.rs.gov.br


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