Mais de 640 mil gaúchos já possuem a nova carteira de identidade nacional

A Carteira de Identidade Nacional (CIN) já está nas mãos de mais de 640 mil gaúchos. De acordo com o Instituto Geral de Perícias (IGP), o documento é emitido no Rio Grande do Sul desde 2022.

A implantação do novo modelo ocorre de forma gradual, e atualmente é confeccionado em todos os postos de identificação do RS, num volume, conforme o IGP, de 1 mil novas carteiras de identidades por dia. A emissão da 1ª via é gratuita, e o prazo de entrega é de 30 dias úteis.

A cédula antiga deixou de ser emitida no fim de 2023, contudo, seguirá aceito como documento até 28 de fevereiro de 2032, portanto, não há urgência na emissão da nova CIN.

Como solicitar

Para solicitar o novo modelo de documento, aqui no Estado, é recomendado agendar horário no site do IGP: https://www.rs.gov.br/carta-de-servicos/servicos?servico=498

Também ocorre atendimento conforme ordem de chegada, dependendo da disponibilidade de horários livres.

É necessário apresentar a certidão (de nascimento, de casamento ou de casamento com a averbação do divórcio) correspondente ao estado civil atual e informar o número do CPF.

A nova CIN permite a inserção de número de outros documentos como carteira nacional de habilitação, título de eleitor, identidade profissional e carteira de trabalho. Existem campos específicos para nome social, condições peculiares de saúde e símbolos de acessibilidade. Nestes casos, é necessário apresentar laudo médico ou outro documento para comprovação.

Por que a identidade mudou?

A Carteira de Identidade Nacional determina o CPF como número único para identificação do cidadão nos bancos de dados de serviços públicos. Ou seja, número de RG e CPF passam a ser o mesmo.

Até dezembro de 2023, o sistema de registro geral era individualizado por Estado. Na prática, cada cidadão poderia ter até 27 RGs diferentes, um número por unidade da federação, o que dificultava controle dos órgãos de segurança e facilitava fraudes.

Saiba mais:

• A nova carteira apresenta ainda um QR Code, que permite verificar sua autenticidade do documento, bem como saber se foi furtado ou extraviado, por meio de qualquer smartphone. Conta ainda com um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo utilizado em passaportes.
• A primeira via da CIN e as renovações, em papel e em formato digital pelo aplicativo GOV.BR, são gratuitas, de acordo com a Lei 7.116/83. A segunda via, porém, é paga e a taxa varia de estado para estado. Caso o cidadão desejar a opção em policarbonato (plástico) haverá cobrança por parte do estado emissor.
• A CNI é obrigatória desde janeiro deste ano, mas a antiga carteira de identidade, dentro da validade e em boas condições de conservação, será aceita até 28 de fevereiro de 2032.