Melo diz articular a implementação de fiação subterrânea em Porto Alegre
Medida visa proteger melhor a rede elétrica para futuros eventos climáticos como o temporal da semana passada
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O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), afirmou nesta segunda-feira, em entrevista ao programa Agora, da Rádio Guaíba, que articula juntamente ao seu governo a implementação de fiação subterrânea na Capital, como uma forma de mitigar os prejuízos causados por eventos climáticos no futuro. Após o temporal da última semana, grande parte da população ficou sem luz e água na cidade.
O gestor diz que o modelo estudado para os fios subterrâneos é de uma Parceria Público-Privada (PPP). "Cada empresa vai ter que pagar para colocar os fios lá dentro (no subsolo). Entre os fios e árvores, fico com as árvores", destacou.
Melo não estipulou um prazo em específico, mas destacou que pretende lançar um Chamamento Público para Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) acerca do assunto. O prefeito afirma estar ciente da complexidade operacional e financeira da medida. "Quanto tempo vai demorar? Quero ser o prefeito que vai começar", sublinhou.
Durante a entrevista, o prefeito afirmou que precisa haver alguma mudança no serviço da CEEE Equatorial. Em caso de novos temporais, Melo expressou ser necessário o enfoque da concessionária em também realizar a poda de árvores caídas.
Após os estragos na semana passada, o prefeito afirmou que é para toda a população da Capital estar com o abastecimento de água normalizado. Em caso do problema persistir, o prefeito pediu para entrar em contato com a prefeitura por meio do 156 (Central de Atendimento ao Cidadão). "Sem água e sem luz, a população fica sem dignidade", pontuou.
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Pessoas ainda sem luz no RS
Os estragos do temporal ainda causam reflexo em alguns locais do Rio Grande do Sul. De acordo com o boletim do governo do Estado, divulgado na manhã desta segunda-feira, há ainda 22,9 mil pontos sem luz.
O maior problema está na área de concessão da RGE, onde 13 mil economias estão sem energia elétrica. Já nas regiões atendidas pela CEEE, há 9,9 mil locais com problema no abastecimento de luz.
*Com informações da Rádio Guaíba