Melo diz que dique no Sarandi parou de extravasar, mas moradores devem deixar o bairro
Prefeito Sebastião Melo concedeu entrevista coletiva no fim da tarde deste domingo
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O dique do arroio Feijó, localizado atrás da Fiergs, parou de extravasar, informo o prefeito Sebastião Melo, em coletiva de imprensa no fim da tarde deste domingo. Ainda assim, os moradores do bairro Sarandi devem deixar o local de imediato. Durante a tarde, o prefeito havia negado a informação de que a estrutura teria rompido. A prefeitura trabalha com a perspectiva de mais 4 ou 5 dias de situação crítica na região em função do alagamento.
"Hoje circulou que o dique tinha rompido. Imediatamente fiz questão de repor que isso não é verdade. Nesse momento, inclusive, o dique está nivelado com o nível do Guaíba e do Gravataí, então não está mais vazando neste momento. Mas não é por isso que as pessoas não devem sair. As regiões estão totalmente alagadas", afirmou.
Melo fez novo apelo para que a população economize água. Das seis estações de tratamento da cidade, apenas duas estão operando, o que resulta em cerca de 70% da cidade sem abastecimento.
Melo sugeriu reafirmou que é necessário reduzir ao máximo a circulação de pessoas na cidade, para facilitar o trabalho das equipes de resgate, salvamento e acolhimento.
“Nós precisamos esvaziar o máximo possível, reduzir a circulação em Porto Alegre. Porque o barco precisa chegar no lugar certo, o bote precisa chegar no lugar certo, a ambulância precisa chegar no lugar certo, os caminhões em geral precisam chegar no lugar certo. E quando você tem um acumulo de veículos e alagamento, você não consegue fazer isso. Eu sugeri que aqueles que têm casa no litoral, e o litoral não foi atingido como Porto Alegre, se eles entendessem que pudessem ir para o litoral, ajudaria a esvaziar um pouco a cidade. É apenas uma sugestão.”
O vice-prefeito, Ricardo Gomes, detalhou a operação de resgate no bairro Humaitá e Vila Farrapos. Cooperação com BM, Bombeiros, Exército e centenas de voluntários, que se apresentaram com barcos, jet skis, jipes e estrutura de alimentação e acolhimento.
Gomes estima que entre 10 e 15 mil pessoas tenham sido resgatadas
"Pessoas estão sendo resgatadas à medida em que a gente consegue chegar até elas. À medida que o tempo passa, a gente vai expandindo a operação. Não vamos para a operação até resgatar todas as pessoas."
