Mercado Público lota para compras de peixes de última hora na Sexta-Feira da Paixão

Mercado Público lota para compras de peixes de última hora na Sexta-Feira da Paixão

Associação prevê vendas de pescados “iguais ou um pouco maiores” do que o ano passado

Felipe Faleiro

Fluxo na área dos pescados do Mercado Público na sexta-feira santa

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O Mercado Público, no Centro Histórico de Porto Alegre, recebeu um número considerável de consumidores na manhã desta Sexta-Feira da Paixão, em busca das compras de última hora de pescados e frutos do mar para o tradicional almoço da data. Nas bancas especializadas, quase não era possível acompanhar a demanda, que, por ser mais alta nesta época, faz com que os proprietários aumentem o número de funcionários temporários para dar conta do movimento.

“Mesmo com mais opções de compras nos últimos tempos, como feiras, atacados e supermercados, o que concorre conosco, a tradição de comprar peixes no Mercado Público permanece. Conversamos com as autoridades inclusive para o reforço na segurança, e a Guarda Municipal está presente para a segurança dos clientes”, afirmou o vice-presidente da Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc), Jefferson Sauer.

Conforme ele, a expectativa era de vendas “iguais ou um pouco maiores” do que o ano passado, embora os números ainda não estivessem consolidados. O vendedor Maurício Lemos, que desde criança, há mais de 30 anos, atua no ramo de pescados, disse que o Mercado de forma geral tem mais organização do que em outros anos, e que a banca em que atua precisou contratar três vezes mais pessoal para dar conta da demanda.

“As pessoas vêm buscar mesmo os congelados, tanto pela qualidade, quanto pelo preço que oferecemos, apesar de eles estarem um pouco maiores do que o ano passado. Tivemos um susto no começo da semana pela falta de luz por algumas horas, no entanto, foi algo passageiro e que não chegou a nos prejudicar tanto, porque o acondicionamento dos peixes era adequado”, observou Lemos.

O casal Leonel Silveira e Luciana Quintana, ambos autônomos, são moradores de Canoas, na região metropolitana, e compraram peças de cação para o almoço. “Gostamos de manter esta tradição dos peixes, e aqui no Mercado Público viemos com frequência, porque têm itens bons e baratos. Aproveitamos também para abastecer o estoque de temperos”, comentou Silveira.


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