Movimento RS 118 Sem Pedágio volta a questionar implantação de cobrança na rodovia

Movimento RS 118 Sem Pedágio volta a questionar implantação de cobrança na rodovia

Governo do Estado informa que seguiu critérios técnicos para a elaboração do Plano

Fernanda Bassôa

Empresários da região são contrários o pedagiamento da rodovia

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Representantes do Movimento RS 118 Sem Pedágio, grupo formado por empresários da região, encaminharam um documento ao gabinete do governador Eduardo Leite demonstrando mais uma vez posicionamento contrário ao pedagiamento da rodovia. Entre os fatores negativos está a localização, uma vez que a ERS 118 fica em zona urbana, o que comprometeria a tração de novos investimentos, travando o desenvolvimento econômico nas regiões próximas da rodovia.

De acordo com o diretor regional da Federasul, Darcy Zottis, a mobilidade é fundamental para o desenvolvimento econômico e social dos municípios. “Concordamos com a conclusão da duplicação em um segundo momento. Não podemos é concordar com uma praça de pedágio instalada na rodovia, e ainda mais no local previsto, pois isolará Alvorada e Viamão. O fluxo diário de moradores que se desloca para trabalhar em outros municípios é de cerca de 50 mil trabalhadores de Alvorada, e por volta de 90 mil trabalhadores de Viamão”, ressalta Zottis. “Sem contar que o pedágio inibirá novos investimentos e expulsará empresas já instaladas naquela região”, acrescenta. “A ERS 118 é uma via estrutural para a região metropolitana. Não pode ser pedagiada”, concluiu Zottis.

O Governo do Estado informou que seguiu critérios técnicos para a elaboração do Plano e o debate em torno das propostas, como no caso da ERS 118, é normal e salutar. Durante o período de consultas públicas estão sendo recebidas sugestões da população e dos movimentos, que agora serão avaliadas e respondidas pela administração com base em critérios técnicos e visando o desenvolvimento econômico e da infraestrutura logística do Estado. Informou ainda que Plano apresentado prevê a concessão de 1.131 quilômetros de rodovias em todo o Rio Grande do Sul, um projeto de 30 anos com investimento de mais de R$ 10 bilhões pela iniciativa privada, com previsão de duplicação ou terceiras vias de mais de 70% dessas estradas.


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