Museu de São Leopoldo passa por reformas

O Museu do Rio dos Sinos de São Leopoldo está passando por uma reforma para resolver os problemas de umidade ascendente que existem no local onde ele está instalado, na rua da Praia, as margens do rio dos Sinos. O serviço inclui a raspagem do reboco e a aplicação de impermeabilizante até a altura de 1,50 metro para criar uma barreira horizontal contra a umidade. O trabalho tem previsão de ser concluído em até 12 dias, dependendo das condições climáticas.

Conforme o secretário em exercício da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), Daniel Sauer, o espaço é muito úmido e as paredes externas estavam muito avariadas. “Os rebocos das paredes externas estavam se deteriorando devido à grande umidade provocada pelas cheias do rio e do próprio terreno”, esclareceu.

O Museu do Rio dos Sinos tem em seu acervo objetos diversos, reportagens antigas e documentação sobre o rio dos Sinos, os diques, com o objetivo de manter viva a memória da bacia hidrográfica do rio dos Sinos e atrair o olhar da população novamente para seu rio.

O prédio que abriga o Museu foi o antigo Cais do Porto de São Leopoldo, restaurado e inaugurado no dia 18 de agosto de 2012 e está situado na margem direita do rio dos Sinos, representando na sua estrutura física, o maior acervo com representatividade histórica. Remonta a meados do século XIX, aproximadamente no ano de 1863, quando abrigava o cais. A casa era de propriedade da família Blauth, que explorava a navegação comercial pelo rio dos Sinos até Porto Alegre.

Já por volta de 1860, o rio dos Sinos era apontado pelas autoridades, como um dos mais importantes da província. As embarcações cruzavam o rio carregando e descarregando produtos coloniais. O destino era Porto Alegre, de onde traziam artigos da indústria para as colônias.