Nível do rio dos Sinos começa a baixar após chuva excessiva

Nível do rio dos Sinos começa a baixar após chuva excessiva

Em razão do clima seco e sem chuvas, a Defesa Civil garante que não há motivo para preocupação

Felipe Samuel

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Mesmo com o nível do Rio dos Sinos, em São Leopoldo, apresentado queda nesta segunda-feira, a Defesa Civil manteve o protocolo de alerta de inundação de acordo com o Plano de Contingência Municipal, que é ativado quando o nível ultrapassa os 4,30m. De acordo com a medição verificada na régua do Serviço Geológico do Brasil (ANA/CPRM), o nível das águas até o meio-dia estava na marca de 4,34m. 

Em razão do clima seco e sem chuvas, a Defesa Civil de São Leopoldo garante que não há motivo para preocupação e o nível deve se manter em declínio, após o volume registrar aumento na véspera. O coordenador técnico da Defesa Civil de São Leopoldo, Fabiano Camargo, explica que a tendência é que até o final de segunda-feira o alerta se expire, retornando ao status de atenção. 

“Esse alerta é um protocolo dentro do nosso plano de contingência que visa prevenção. Acredito que poucas prefeituras possuem esse plano elaborado pelas defesas civis. Quando o rio está acima de 4,30m e há indícios de elevação, se entra nesse status de alerta. Porém para atingir significativamente as residências o nível do rio em São Leopoldo precisa passar de mais de 6,00m”, destaca.

De acordo com a meteorologista Estael Sias, da Metsul Meteorologia, o aumento do nível do Rio dos Sinos é reflexo da chuva excessiva gerada pelo ciclone no começo da semana passada. “O nível do Rio dos Sinos em São Leopoldo e Campo Bom teve uma grande elevação. E agora naturalmente essa água irá escoar na direção de Canoas, com impacto também de elevação na cidade”, observa. 

Segundo Estael, o nível do Rio do Sinos em Canoas chegou a 1,13 m no domingo e nesta segunda-feira chegou a 0,92 m. “Mas deverá subir mais nas próximas 24 horas em razão da chegada/descida dessa água”, ressalta. “Em princípio a expectativa é de uma cheia de pequeno porte afetando população mais ribeirinha”, completa.

 

 


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