Nova diretoria da APAE Porto Alegre é homenageada pela Câmara de Vereadores

Nova diretoria da APAE Porto Alegre é homenageada pela Câmara de Vereadores

Entidade tem 517 usuários na Capital

Felipe Samuel

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A nova diretoria da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Porto Alegre recebeu nesta segunda-feira homenagem da Câmara de Vereadores da Capital. Dirigentes e usuários da APAE participaram da solenidade no plenário Otávio Rocha. A presidente da entidade, Marilda Cruz Nonnemacher, afirma que a iniciativa do vereador Giovane Byl (PTB), que propôs a homenagem, é um reconhecimento aos 60 anos de trabalho da APAE.  

“Significa um compromisso da cidade de Porto Alegre através do seu Poder Legislativo com a causa da pessoa com deficiência. É muito importante porque uma instituição como a nossa precisa de muito apoio, precisa de muito recurso, porque os desafios são enormes, é árduo”,  avalia. Marilda explica que a entidade conta com estudantes, assistidos e pacientes. “Temos basicamente três políticas de atuação que é a área da educação, a área da saúde, que são as clínicas, e a área da assistência. São 517 usuários”, destaca.

O grupo está distribuídos em duas unidades: a Nazareth, no bairro Glória, e a unidade João Alfredo de Azevedo, no bairro Vila Nova. O próximo passo  é conquistar uma terceira sede para atender outros alunos. “A gente sonha inclusive com a criação de mais uma unidade da APAE na zona norte. Temos alunos que vêm do extremo da zona norte, do bairro Mário Quintana, até o bairro Glória. Imagina essa distância de ônibus. São dois ônibus e viagens longas, então a gente sonha com isso”, afirma.

Ela destaca a necessidade de montar uma unidade que atenda às peculiaridades do público da APAE. “A gente precisa de um prédio que seja acessível, numa região que não seja muito tumultuada”, completa. Por conta da pandemia, a entidade ainda tenta reerguer as finanças. “É uma instituição que não tem finalidade lucrativa, portanto também não tem uma geração própria de recursos. Então muito se vive de doações e isso com a pandemia quase zerou”, recorda. “Acabou dificultando o nosso trabalho tanto nos atendimentos quanto na parte do ensino e na parte de alimentação também”, completa.


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