Um vistoria acompanhada na manhã desta quarta-feira pelo prefeito Sebastião Melo marcou a finalização das obras da nova ponte da comunidade do Vale do Salso, bairro Restinga, zona Sul de Porto Alegre, beneficiando por volta de três mil moradores, e substituindo o antigo pontilhão existente há cerca de 40 anos, e que representava risco aos habitantes. Mas o caminho, antes de chão batido e agora pavimentado, ainda não foi liberado para o trânsito de veículos, condicionado à pintura da sinalização viária, instalação de sinaleira e término das calçadas, informou a Secretaria de Serviços Urbanos (SMSUrb).
O conjunto destes serviços, alguns executados pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), devem ser concluídos nos próximos dias. A ponte, entre as ruas Nilza da Silveira e do Cedro, economiza um trajeto de quatro quilômetros entre a Estrada Costa Gama e a avenida Economista Nilo Wulff. Também em 12 casas, muros foram transformados para possibilitar o conserto das calçadas próximas.
“Foi um trabalho muito forte da SMSUrb, e é uma conquista importante. A Vila do Salso era uma vila em que as pessoas não conseguiam andar de tanto barro e buraco. Vai melhorar também para o tráfego de ambulâncias, por exemplo”, disse Melo. O titular da SMSUrb, Vitorino Bassegio, acrescentou que a obra é a inauguração de um novo acesso para a Restinga.
A Prefeitura de Porto Alegre vistoria a nova ponte sobre o Arroio do Salso, que liga as ruas Nilza da Silveira e do Cedro, e as obras de infraestrutura no bairro Restinga
“As pessoas viviam aqui em condições extremamente insalubres e deprimentes. Hoje, têm drenagem, fossa séptica, rede pluvial, ruas pavimentadas e passeio. Vamos começar também a concretar os passeios para pedestre, já que aqui circulam muitas crianças. Ainda, vamos avaliar o comportamento do trânsito por aqui”, comentou ele. Para a presidente da Associação dos Moradores do Vale do Salso, Taty Annello, a obra está “maravilhosa”, porém faltam ainda alguns detalhes, como instalação de uma lombada na área. Porém, de acordo com ela, o número de comércios abertos na região aumentou após o começo das obras.
“É um benefício enorme para a comunidade. De uns dois anos para cá surgiram muitos negócios. Trouxe mais dignidade para nós. Acredito que o que falta fazer será ajustado logo”, afirmou ela. “Antigamente, a Associação relatava que juntava dinheiro para dar condições de acesso às pessoas aqui. Havia um foco crônico de lixo também. Agora estamos vendo a presença da Prefeitura”, destacou ainda Bassegio.
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