Nova Santa Rita promove encontro para debater estiagem

Nova Santa Rita promove encontro para debater estiagem

Evento contou com a presença de autoridades de mais de dez municípios da região metropolitana

Correio do Povo

Tema do encontro foi “Políticas públicas e alternativas de enfrentamento à estiagem”

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Mais de dez municípios da região metropolitana de Porto Alegre participaram de um seminário para discutir as medidas e as consequências da estiagem para os municípios e o Rio Grande do Sul. O evento, que contou com a presença de autoridades, abordou a temática “Políticas públicas e alternativas de enfrentamento à estiagem”.

O prefeito Rodrigo Battistella participou da abertura oficial do evento, na manhã desta terça-feira, no Centro de Eventos Olmiro Brandão. Ao elogiar os técnicos da Emater, que tiveram um papel importante ao orientar os produtores rurais de todas as cidades, além de elaborarem laudos para busca de recursos, falou da importância do momento de troca e busca por melhorias na área. “É o terceiro ano que o fenômeno La Niña está em atuação no Estado e, cada vez mais agressivo. Precisamos refletir”.

Battistella lembra do papel de cada cidadão na situação climática enfrentada. “Temos uma bacia hidrográfica de vários rios e que eles, neste momento, precisam ser bem cuidados, isso depende de cada um de nós”. Ele questiona: “Se não tivéssemos esse cenário, com os rios Sinos, Caí, Jacuí, Gravataí, o lago Guaíba, como estaria a Região Metropolitana de Porto Alegre, com essa seca?”

Na visão do líder do Executivo, a pauta de cuidar dessas bacias deve ser muito dialogada. “Não é possível que tenhamos, em nossa região, os dois rios mais poluídos do país, Sinos e Gravataí. Esse último que passa por um problema grave, um acúmulo de lixo nosso, não fomos educados para descarte correto, mas é preciso evoluir”.

O secretário de Agricultura, Emerson Giacomelli, diz que o primeiro seminário para discutir a estiagem foi construído de forma conjunta – Emater, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e município. “A falta de chuva causa reflexos significativos, sente quem mora na cidade, mas principalmente quem vive da terra, o pequeno e médio produtor. Está na hora de cuidarmos do meio ambiente e de pensarmos como devemos agir quando cenário como esses tornarem a ocorrer”.

Giacomelli destaca que o grupo, após ouvir técnicos contextualizarem o cenário do Estado e pontuações do que está sendo feito, discutiram ações de curto, médio e longo prazo que serão organizadas em uma estratégia que inclui medidas emergenciais de apoio e assistência aos produtores e produtoras, ações estruturantes e um sistema de monitoramento.


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