Novo presidente do TRT4, desembargador Martins Costa visita Correio do Povo

Novo presidente do TRT4, desembargador Martins Costa visita Correio do Povo

Desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa apresentou os números da gestão do TRT4 em 2023

Correio do Povo

Visita do Presidente do TRT-4, desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa

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O diretor presidente do Correio do Povo, Marcelo Dantas, recebeu a visita do atual presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), o desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, empossado no final de 2023 para gestão no biênio 2023/2025. Martins Costa destacou os números do TRT4 em 2023, principalmente os R$ 5,2 bilhões liberados aos trabalhadores, valor 20% maior do que em 2022, além do fato de resolver 40% dos processos por meio de acordo entre as partes.

O presidente também reforçou o avançado trabalho de digitalização dos processos do Tribunal do Trabalho e destacou a relação institucional com a imprensa. “Nós podemos contribuir bastante em termos de fatos e notícias que interessam à sociedade. Às vezes, a própria Justiça do Trabalho é mal compreendida em alguns aspectos. Nosso tribunal tem feito uma mudança de perspectiva de como pensar o próprio judiciário, principalmente na mediação de conflitos pré-processuais, para que as partes chegam a um acordo sem ir ao judiciário”, citou.

Martins Costa relatou ainda seu entendimento sobre a necessidade da revisar as legislações trabalhistas no Brasil. “Da forma como é aplicada, não está mais adequada para regular essas novas formas de relação que ocorrem no dia a dia. A sociedade precisa discutir e construir a partir de um bom debate”, completou o desembargador reforçando as discussões referentes ao trabalho através de plataformas e aplicativos.

Seminário sobre trabalho análogo à escravidão

Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa falou também sobre um seminário, organizado pelo TRT4 em Bento Gonçalves, na Serra gaúcha, nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro, sobre o combate ao trabalho análogo à escravidão. “Nós tivemos uma situação no Brasil cada vez mais aparente de um trabalho não decente. A sociedade precisa conhecer essas formas, de algo que está no nosso lado, que é o trabalho escravo. Sempre teve e nunca acabou a escravidão no Brasil. Isso tem que ser erradicado e a sociedade precisa discutir”, finalizou.


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