Ordem de início para recuperação asfáltica na avenida Manoel Elias é assinada em Porto Alegre

Ordem de início para recuperação asfáltica na avenida Manoel Elias é assinada em Porto Alegre

Obras serão feitas em 2,6 mil metros da via, e poderão causar transtornos a quem circula pela região

Felipe Faleiro

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Foi assinada, na manhã desta terça-feira, a ordem de início das obras de recuperação asfáltica em 2,6 mil metros da avenida Manoel Elias, importante via da zona Norte de Porto Alegre. O ato, ocorrido na rótula com a Protásio Alves, junto à sede do 20º Batalhão de Polícia Militar (20º BPM), teve a presença do prefeito Sebastião Melo, secretários, vereadores e representantes do consórcio Renova POA, vencedor do processo licitatório para as obras.

Os trabalhos iniciam na via entre a Protásio e a Baltazar de Oliveira Garcia, e, neste local, o trânsito ficará em meia pista. A Manoel Elias faz parte do lote também integrado pela Benjamin Constant, Sertório e Assis Brasil, além da rua dos Maias, no qual deverão ser investidos R$ 23 milhões pela Prefeitura. Ao todo, será feita a recuperação estrutural de sete ruas e avenidas, mais recuperação funcional de dez na Capital.

O investimento total é de R$ 60 milhões, financiados pelo Banco do Brasil, e o contrato tem prazo de 18 meses. A primeira delas, a Cristóvão Colombo, já está em andamento desde o último dia 26 de julho. Na recuperação estrutural, o asfalto antigo é removido por meio da fresagem, e há ainda a recuperação da base da pista. Em seguida, é aplicado um novo pavimento. Já na recuperação funcional, o asfalto também é feito do zero, mas a ação não remove a estrutura antiga tão profundamente.

“A Manoel Elias é uma avenida em que você olha e não tem jeito com a recuperação semanal. E quando se chega neste ponto, é preciso ter asfalto novo. Evidentemente, quando você faz uma obra assim, há um transtorno provisório e vai atrapalhar a vida de muita gente. Por isso, pedimos a compreensão de todos os usuários destas ruas e avenidas, e vamos trabalhar muito para poder devolvê-las à normalidade o mais rapidamente possível”, salientou Melo.

O presidente da empresa Sultepa, uma das integrantes do consórcio vencedor, junto com a RGS, Ricardo Portella, afirmou que a obra deverá “deverá dar outra cara para a cidade”. “Haverá uma série de interferências de tráfego, então temos de trabalhar extremamente coordenados com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Isto trará um rejuvenescimento para os próximos dez, 15, 20 anos da cidade”, observou ele.


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