Os benefícios e possíveis danos provocados pelas chuvas das últimas 48 horas em Uruguaiana
Para a Emater a chuva sempre é bem-vinda, porém a sequência de dias nublados podem provocar atrasos nas culturas
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Na Fronteira-Oeste do RS a instabilidade climática provocou a redução das temperaturas e deu um refresco ao calor exagerado que vinha sendo anotado na região na primeira semana de janeiro de 2024.
De acordo com o setor de meteorologia do Aeroporto Internacional Rubem Berta, em Uruguaiana, nas últimas 48 horas, a precipitação somou 57,9 mm representando 41,9% do total da média histórica para o mês de janeiro que é de 138 mm, em apenas dois dias.
Em algumas localidades do interior do município os índices foram diferenciados ainda obedecendo a mesma tendência do perímetro urbano.
A chuva mansa e eventuais pancadas com rajadas de ventos de 30 km/h, manteve os termômetros entre os 19.8ºC e 26.1ºC no período.
Não houve chamados à Defesa Civil e nem aos bombeiros. Apenas a formação de algumas poças d’água em pontos isolados.
O asfaltamento em vias da cidade, desenvolvido no bairro Prolar, nas ruas Sarandi e Monteiro Lobato, foi suspenso devido ao mau tempo.
Na agropecuária, segundo o extensionista-chefe do escritório da Emater em Uruguaiana, Emanoel Torres Nunes, sempre a chuva é boa.
Porém, ressalva que para quem já plantou toda área da cultura que produz, a sequência de dias nublados e umidade em excesso, dependendo do estágio da lavoura, pode provocar o atraso no desenvolvimento da planta.
“Para o pasto nativo a chuva é excepcional. Mesmo que reduza, moderadamente, o ritmo de crescimento do campo por depender da insolação”, diz.
Em Itaqui, o mau tempo tem gerado o atraso na finalização do plantio da soja e na colheita do milho, conclui Nunes.