Panambi registra o primeiro caso autóctone de dengue em 2019 no Estado
Outros três casos importados foram confirmados em São Luiz Gonzaga e Sete de Setembro
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O verão é a época do ano mais propícia para a circulação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti. Para o reforço nas ações de controle ao vetor, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, anunciou nesta semana o repasse de R$ 2,4 milhões para 232 municípios gaúchos com risco maior de infestação. Segundo a secretaria, os municípios citados já começaram as ações de bloqueio, que consistem na aplicação de larvicida num raio de 300 metros das residências dos casos, além da busca ativa de focos de larvas do inseto.
A coordenadora da Vigilância em Saúde de Panambi, Vânia Piaia Abreu, diz que o Executivo mobilizou as secretarias municipais para mutirões em terrenos que acumulam lixo, prédios públicos, indústrias e comércio. “Vamos definir responsáveis para realizar o monitoramento dos focos em cada um desses locais”, revela.
Vânia lembra que os agentes fazem ações durante todo o ano e que a população deve auxiliar no combate ao Aedes aegypti. O índice de infestação do mosquito transmissor da doença é de 0,9%, quando o máximo tolerado pelo Ministério da Saúde é 1%. No mês de maio, era de 7,2%. A coordenadora diz que o Estado repassou R$ 4 mil para auxiliar nas ações emergenciais.
A reportagem fez contato com a 17ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), sediada em Ijuí, porém o retorno foi que a entidade se pronunciaria na próxima segunda-feira.