Parobé utiliza cápsulas respiratórias em casos de Covid-19

Parobé utiliza cápsulas respiratórias em casos de Covid-19

Processo retarda a necessidade de intubação e uso de ventilador mecânico

Stephany Sander

A maior parte do material da capsula respiratória é feita com PVC atóxico

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O Hospital São Francisco de Assis, de Parobé, tem agora quatro cápsulas respiratórias 7lives Helmet, interfaces de ventilação não-invasiva, que auxiliam na recuperação de pacientes com baixa oxigenação por conta do Covid-19. O processo retarda a necessidade de intubação e uso de ventilador mecânico. As estruturas permitem a formação de um ambiente com pressão positiva e enriquecido com oxigênio. A maior parte do seu material é feita com PVC atóxico, e a membrana de vedação do pescoço é produzida com látex, garantindo conforto e adequado ajuste para diferentes pacientes.

Para fixação do produto na cabeça, duas alças de polipropileno com fechos ajustáveis e neoprene. Esta interface conta com duas válvulas para conexões dos circuitos de fluxo inspiratório e/ou expiratório. Parte dos pacientes acometidos pela Covid-19 podem evoluir para uma forma mais grave da doença, passando a necessitar de suporte ventilatório em ambiente hospitalar. A ventilação não invasiva se apresenta então como uma alternativa de tratamento. O uso de capacetes de ventilação não invasiva (VNI) evitou a intubação de 54% dos pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo, conforme um estudo europeu.

A aquisição dos itens foi possível graças ao repasse de recursos do Poder Judiciário ao hospital, de mais de R$ 102 mil, oriundos de penas alternativas. Além dos capacetes para ventilação também foram adquiridos outros equipamentos que serão utilizados nos atendimentos aos pacientes Covid-19 em UTI.


Correio do Povo
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