Passo Fundo amplia programa ‘Meu Bebê, Meu Tesouro’

Passo Fundo amplia programa ‘Meu Bebê, Meu Tesouro’

Cadastramento no programa deve ser realizado, preferencialmente, em até 20 semanas de gestação

Agostinho Piovesan

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A secretaria da Saúde de Passo Fundo informou que 240 mulheres estão sendo acompanhadas, através do programa Meu Bebê, Meu Tesouro. O programa iniciou em 2013 e busca acolher e fortalecer o vínculo entre mães e filhos para reduzir a mortalidade infantil. Ele já atendeu três mil mulheres.

A secretária de Saúde, Cristine Pilati, disse que a iniciativa caminha ao encontro do cuidado integral com as gestantes. “O programa é voltado ao fortalecimento dos laços profundos do binômio mãe e filho, atendendo gestantes em vulnerabilidade e impactando diretamente na redução da mortalidade”, destacou. “A mortalidade infantil é um dos principais problemas enfrentados no Brasil e a solução está em implantar políticas públicas efetivas, ampliando e fortalecendo a rede primária de saúde”, enfatizou.

As ações, nas unidades de saúde, oferecem encontros mensais para orientações em relação à gravidez, amamentação e cuidados com o bebê, consultas e visitas domiciliares e atendimento em casos de gestação de risco e problemas de saúde da criança. Além disso, disponibilizam às mães um kit de enxoval para o bebê com vários itens, salão de beleza e fotografia artística no Dia da Gestante, transporte na saída da maternidade para o domicílio e cestas básicas durante três meses após o nascimento.

Na avaliação da secretaria da Saúde, o programa tem contribuído de forma efetiva com a queda das taxas de mortalidade infantil. O número de gestantes acompanhadas cresceu e o índice de mortalidade infantil caiu. “No ano de 2013, com 217 cadastros, a taxa de mortalidade era de 12,9; em 2015, quando foi registrada a maior quantidade de atendimentos, com 483 mulheres acompanhadas, o índice de mortalidade infantil foi de 8,62, inferior ao que a Organização Mundial da Saúde tem como meta, que é 12”, detalha a titular da pasta da Saúde.

O cadastramento das mulheres no programa deve ser realizado, preferencialmente, em até 20 semanas de gestação àquelas que realizam o pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além das ações durante a gravidez, o acompanhamento é realizado até a criança completar um ano.


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