Passo Fundo garante estrutura logística para recebimento e aplicação da vacina

A Administração Municipal de Passo Fundo, no Norte do Estado, informou que já está preparada para receber e iniciar a aplicação da vacina contra o Covid-19 a partir de 2021. São 25 salas de vacinação com estrutura completa para o atendimento da população, além da Central de Vacinas e o programa Vacinação em Casa, o qual será mantido pelo governo do prefeito eleito, Pedro Almeida.

O prefeito Luciano Azevedo disse que o enfrentamento ao coronavírus está entre as prioridades da administração e o Plano Nacional de Imunização (PNI) já vem sendo objeto de análise da equipe técnica da secretaria da Saúde. O documento lançado na semana passada pelo Governo Federal está sendo analisado pela SMS local.

Já no processo de transição de governo, o prefeito eleito, Pedro Almeida reforçou a necessidade de que a secretária de Saúde que assume a função em 1º de janeiro, Cristine Pilati, dê andamento à construção do Plano Municipal de Vacinação, seguindo os critérios e orientações estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

“Este Plano Municipal é fundamental para organizar a estrutura, a logística e a ampliação da vacinação contra a Covid e é uma das demandas centrais que tem pautado o diálogo neste período de transição”, observa.

Segundo a nova secretária de Saúde, o Plano Municipal de Vacinação estará pronto para ser anunciado no início janeiro. “A questão é de urgência e nós precisamos estar com toda a rede articulada e estruturada para que, assim que as doses da vacina começarem a ser distribuídas, darmos início a imunização em Passo Fundo”, disse.

A futura titular da pasta da Saúde disse, ainda, que o município dispõe dos equipamentos de refrigeração necessários para garantir o recebimento e o armazenamento das doses de vacina. Ela anunciou que a vacinação será realizada por grupos prioritários e em fases, sendo a primeira delas composta por profissionais de saúde, pessoas não institucionalizadas maiores de 75 anos, pessoas institucionalizadas maiores de 60 anos, indígenas em áreas aldeadas e população ribeirinha.

Na segunda fase estão as pessoas de 60 a 74 anos e na terceira fase serão imunizados pacientes com comorbidades, como diabetes e doenças pulmonares crônicas.

Cristine Pilati informou que o Plano Nacional de Vacinação evidencia ainda que, além destes grupos, haverá a continuidade da vacinação em outros grupos populacionais também considerados prioritários, como os trabalhadores da educação e dos demais serviços considerados essenciais, como das forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema carcerário.