Patinetes não retornaram para Porto Alegre
A instalação dos equipamentos na Capital estava prevista para a segunda quinzena de setembro. A SMMU informou que o processo ainda está em tramitação
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O retorno dos patinetes elétricos, que estavam previstos para a segunda quinzena de setembro, não aconteceu na Capital. O anúncio da volta do meio de transporte, que é uma alternativa para reduzir os gases de efeito estufa e também uma solução para a micromobilidade, foi realizado em agosto pelo prefeito Sebastião Melo e pelo secretário do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade de Porto Alegre, Germano Bremm.
Estavam previstas a instalação de 450 patinetes elétricos, pela empresa portuguesa Whoosh. Os bairros Centro Histórico, Bom Fim e Cidade Baixa seriam as primeiras regiões a receber os equipamentos.
A secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), responsável pela autorização, declarou, por meio da assessoria de imprensa, que os equipamentos não entraram em operação porque está na fase de “elaboração da autorização e alinhamento”. E que processo ainda está em andamento “o SEI [ Sistema Eletrônico de Informações] está tramitando até que seja formalizado uma autorização de operação”.
O órgão ainda afirmou que as questões climáticas também tiveram influência na não execução do projeto. “As chuvas também atrapalharam”, disse a assessoria que finalizou informando que a operação pode iniciar em novembro.
“A SMMU está em contato com a empresa Whoosh para verificar a documentação fazer os ajustes para planejar o início da operação", ressaltou a assessoria.
Com estações virtuais, o serviço estará disponível 24 horas por dia e terá um custo de R$ 3 para o desbloqueio e mais R$ 0,80 por minuto.
Os patinetes cumprem todas as exigências do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e podem ser usadas nas ruas e ciclovias da cidade. Além de freio, os patinetes têm amortecedor, buzina e luzes em todos os lados.
