Pesquisa mostra ânimo dos lojistas de Santa Cruz do Sul com a retomada do comércio

Pesquisa mostra ânimo dos lojistas de Santa Cruz do Sul com a retomada do comércio

No final de março, a CDL Santa Cruz já havia realizado um levantamento dos prejuízos dos seus associados

Otto Tesche

publicidade

Um levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Cruz do Sul (CDL Santa Cruz) revelou que 47,5% dos lojistas vê a retomada do comércio como boa e que 35% esperam um crescimento de 10% até o final do ano. A pesquisa ocorreu entre 5 e 26 de julho e contou com a participação de 40 empresários. A pior fase da crise já passou para 80% dos pesquisados.

Entre as maiores dificuldades encontradas pelos empreendedores do comércio para o momento de crise atualmente está o baixo fluxo de vendas (45%), sendo que outros 32,5% acreditam que a falta de circulação de pessoas também contribui para isso, enquanto que 22,5% estão enfrentando falta de produtos. No comércio de Santa Cruz do Sul, segundo o levantamento, 55% não recorreu à tomada de crédito bancário ou financiamento para não fechar seu negócio, enquanto que 45% apostaram nestas opções. O Programa Emergencial para prevenir a manutenção de empregos foi a opção de apenas 37,5% dos empresários ouvidos.

A pesquisa revelou ainda que 37,5% dos lojistas consideram as ações do Poder Público para ajudar empresários como boas, contra 35% que consideram regular; 17,5% ruins e 10% péssimas. Para o presidente da CDL Santa Cruz, Ricardo Fernando Bartz, o levantamento comprova o que se ouve entre os comerciantes, que o momento é de retomada da economia. “O lojista é um otimista por natureza. E com o avanço da vacinação, as pessoas vão passar a circular mais e a economia vai voltar a girar. Porém, ainda é cedo para ter uma projeção de como isso se dará. Hoje vejo que em alguns segmentos essa retomada vai ser mais adiantada do que outros”, salienta.

No final de março, a CDL Santa Cruz já havia realizado um levantamento dos prejuízos dos seus associados com o fechamento por três semanas, entre o fim de fevereiro e a segunda quinzena de março, com a instituição da bandeira preta pelo governo do Estado em função do novo coronavírus. A pesquisa apontou que 71,6% dos entrevistados tiveram prejuízo com as portas fechadas, enquanto os demais não sofreram com isso.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895