Pesquisa mostra aumento de 10% em residências em Santa Cruz do Sul

Pesquisa mostra aumento de 10% em residências em Santa Cruz do Sul

Até o momento são 76.940 unidades catalogadas

Otto Tesche

Mapeamento de imóveis iniciou em maio de 2017 e a previsão de conclusão é até o fim de setembro

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O número de moradias em Santa Cruz do Sul é quase 10% maior do que a estimativa da Prefeitura, fechado em 76.940 unidades catalogadas. Os dados fazem parte das informações preliminares obtidas pelo serviço para mapeamento de imóveis da cidade, iniciado em maio de 2017, com previsão de conclusão até o fim de setembro. A projeção é da equipe que coordena o serviço junto à Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão. Prorrogado inicialmente até o último mês de março, o trabalho entra na fase final de processamento de dados e deverá fornecer informações atualizadas sobre a “planta” do município em pouco mais de um mês.

O coordenador do Mapa da Cidade, Marcelo Azevedo Gaedke, informou que as visitas aos imóveis de Santa Cruz do Sul se encerraram em fevereiro deste ano. Desde então ocorre um trabalho de processamento de dados, que deverá ser concluído no fim de setembro. “Tínhamos uma projeção de 70 mil imóveis, mas este número foi ultrapassado. O levantamento revela que a área urbana de Santa Cruz cresceu bastante”, explica Gaedke.

Há três anos, segundo o coordenador, o número de imóveis no município era estimado em 64 mil unidades. “A nossa estimativa é que seriam 70 mil imóveis, no entanto, a quantidade foi superada. Santa Cruz é uma cidade que tem um crescimento constante”, afirma.

Com a conclusão no serviço de processamento de dados, o Município terá informações atualizadas sobre as áreas de maior crescimento e concentração de residências em Santa Cruz do Sul. “As áreas de maior volume em crescimento estão localizadas junto aos bairros Linha Santa Cruz e João Alves. Ainda não temos os dados finais, mas nestes bairros, é visível o crescimento de imóveis a cada dia”, explica Gaedke.

Para fazer o levantamento das 76.940 residências, as equipes responsáveis pela verificação realizaram mais de 152 mil visitas. Na grande maioria dos imóveis não havia ninguém na hora da vistoria. “Esse é um dos motivos pelos quais o trabalho tem demorado um pouco mais, pois era necessário ir pelo menos três vezes em cada um dos endereços”, ressalta.

O coordenador destaca que a situação mais recorrente, detectada nas avaliações, está relacionada com obras que não foram informadas à Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão. “São construções fora do cadastro, que agora serão atualizadas pelo Município”, afirma. Dessas obras, ficarão de fora as piscinas. Quando começaram as notificações aos proprietários de imóveis visitados pelas equipes do Mapa da Cidade, houve a discussão polêmica sobre a cobrança de IPTU em cima da área ocupada pelas piscinas.


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