Placas ajudam a destacar importância e auxiliam na preservação de aves que frequentam o Parque Farroupilha, em Porto Alegre

Placas ajudam a destacar importância e auxiliam na preservação de aves que frequentam o Parque Farroupilha, em Porto Alegre

Por iniciativa do Clube Observadores de Aves de Porto Alegre, três exemplares foram inaugurados neste sábado

Cristiano Abreu

Placas trazem 15 espécies encontradas no Parque Farroupilha e um QR Code para informações sobre as aves

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Os Frequentadores do Parque Farroupilha, também conhecido como Redenção, ganharam ajuda para identificar as centenas de aves que frequentam o espaço localizado no coração da Capital. Por iniciativa do Clube Observadores de Aves de Porto Alegre, três painéis indicando as principais espécies que podem ser avistadas diariamente por lá foram inaugurados neste sábado.

Conforme o presidente do Coa-Poa, Antônio Coimbra de Brum, mais de 50 espécies habitam o espaço natural. “Circulam muitas pessoas pela Redenção, e, às vezes, com crianças. E achamos importante, pois a maioria das pessoas não sabe diferenciar. Então, as placas têm a função de fazer com que as aves tenham mais visibilidade e que as pessoas consigam entender a importância das aves e da preservação”, defende Brum.

O representante do Coa-Poa revelou que a entidade pretende replicar esta iniciativa em outras áreas públicas da cidade, e que conta com o auxílio das gestões estadual e municipal para tanto. “O investimento é todo nosso, porém é necessária a autorização da prefeitura para que possamos instalar tais placas na Redenção. Aqui conseguimos, mas em outros lugares ainda não, e estamos vendo com a Secretaria de Meio Ambiente do município. No Jardim Botânico, o governo do Estado negou autorização, por exemplo”, lamenta Brum.

A inauguração foi precedida por uma caminhada de observação de aves promovidas pela entidade dentro do projeto "Passaripoa". Um grupo percorreu o Parque Farroupilha atento às belezas naturais e foi brindado com a presença de várias espécies.

“A maioria do pessoal só percebe João de Barro ou Sabiá, por serem mais conhecidas, mas nós temos aqui no parque das mais comuns, digo frequentes, até mais diferenciadas. Tem Bem-te-vi, Sabiá-laranjeira, que é uma ave símbolo do Estado, tem a Cambacica, mas agora mesmo vimos um Beija-flor preto, que é uma ave que quase ninguém costuma reconhecer”, afirma.


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