Plenária discute situação do Instituto de Cardiologia e os impactos do SUS no RS

Plenária discute situação do Instituto de Cardiologia e os impactos do SUS no RS

Evento foi realizado pelo Conselho Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul em Porto Alegre

Correio do Povo

Participaram da mesa de discussão o presidente do CES, Cláudio Augustin, a vice-presidente, Inara Ruas, a diretora-geral da Secretaria Estadual da Saúde, Lisiane Rodrigues Alves, e o superintendente do Instituto de Cardiologia, Oswaldo Luís Balparda

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O Conselho Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (CES) realizou nesta quinta-feira uma plenária ordinária para tratar da situação econômica e financeira do Instituto de Cardiologia e os impactos no Sistema Único de Saúde do Estado.

Participaram da primeira mesa de discussão o presidente do CES, Cláudio Augustin, a vice-presidente, Inara Ruas, a diretora-geral da Secretaria Estadual da Saúde, Lisiane Rodrigues Alves, e o superintendente do Instituto de Cardiologia, Oswaldo Luís Balparda .

O presidente do CES, Cláudio Augustin, abordou o tema privatização na saúde. Ele afirmou que atualmente 96% da atenção básica está com as relações de trabalho precárias e os recursos são insuficientes. E que é necessário reconstruir a forma de atendimento da atenção básica. “Temos que mudar a forma de enxergar a saúde. Temos que reconstruir a atenção básica, a relação de família e começar a reduzir o adoecimento”, finalizou Augustin.

O superintendente do Instituto de Cardiologia, Oswaldo Luís Balparda, declarou que a situação econômica do órgão vem sendo acompanhada por um grupo que conta com integrantes do Ministério Público e da Secretaria da Saúde e que estão sendo tomadas providências imediatas antes da implementação de um planejamento estratégico estruturado.

“O instituto é um hospital com uma participação assistencial na especialidade de cardiologia, que, evidentemente, não tem substituto. Os demais hospitais não conseguem atender no volume que o Instituto realiza. No ano passado, em Porto Alegre, o Instituto respondeu por 70% do volume de atendimento do SUS. Esse ano, no primeiro semestre chegou a 49%”, declarou Balparda.


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