Porto Alegre não deve sofrer danos de novo ciclone, avalia Defesa Civil Municipal
Ocorrência é a primeira após sanção de leis para reforçar número de funcionários nas equipes do órgão
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Porto Alegre não deverá sentir diretamente os efeitos do ciclone extratropical que passa até o dia de hoje pelo extremo sul gaúcho, e principalmente pela costa do Uruguai, de acordo com avaliação da Defesa Civil Municipal. Enquanto isso, caso haja temporais relacionados, serão os primeiros após a sanção na última terça-feira, pelo prefeito Sebastião Melo, de duas leis que autorizam a criação de 50 vagas para agentes de serviços técnicos e operacionais, assim como a contratação emergencial de 30 profissionais.
A Capital também avalia que os impactos maiores a serem sentidos são chuva, vento e queda nas temperaturas, e relata que a sanção das normas ocorreu durante reunião da Comissão Permanente de Atuação em Emergências (Copae), coordenada pela Defesa Civil Municipal. “Serão mais funcionários treinados para atuar como suporte para os órgãos de ponta”, afirma o coordenador da Defesa Civil Municipal, Evaldo Rodrigues Junior.
Durante o ciclone da metade de junho, em que houve diversos transtornos, como alagamentos e deslizamentos na Capital, havia apenas 11 profissionais. Também está em andamento o conserto do talude da avenida Ipiranga, junto à Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em que parte caiu com a passagem da tormenta há pouco mais de um mês. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), responsável pela obra, mantém a previsão de terminá-la até o final deste ano.
