Poucas pessoas nas ruas do Centro de Porto Alegre na véspera do Ano Novo

Poucas pessoas nas ruas do Centro de Porto Alegre na véspera do Ano Novo

Cenário deverá mudar na comemoração do Réveillon, junto à orla do Guaíba, em festa que deverá reunir 100 mil pessoas

Christian Bueller

Sinal aberto na avenida Mauá, mas sem carros passando

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As ruas do Centro Porto Alegre, na manhã deste sábado, apresentou um êxodo em virtude do final de semana do Réveillon. Cenário digno de um filme pós-apocalíptico, a evasão é bem diferente da vista durante o período mais severo da pandemia de Covid-19. Desta vez, o motivo é mais alegre e esperançoso: a chegada do novo ano e as conseqüentes viagens de uma parte considerável da população.

Apenas alguns locais do comércio registraram algum movimento, resultante da procura de clientes pelo complemento da ceia da virada de ano, como ocorreu no Mercado Público. Mas, em várias ruas da área central, era possível contar minutos sem ver a presença de um ser humano. Na avenida Mauá, até havia alguns veículos estacionados, mas em muitas ocasiões, o semáforo abria em sinal verde sem que um carro passe.

Até mesmo os manifestantes das proximidades do Comando Militar do Sul (CMS),  inconformados com o resultado das eleições presidenciais, estavam em número reduzido, muitos deles recolhendo seus acampamentos. Na orla do Guaíba, os tradicionais praticantes de esportes marcaram presença, seja caminhando, em corridas, bicicletas ou skate, mas sem o ímpeto comum a outros períodos do ano.

A situação deverá mudar quando chegar mais perto da meia-noite. São esperadas mais de 100 mil pessoas para comemorar o Réveillon próximo da Usina do Gasômetro, após dois anos sem festa no local devido à pandemia. Dez atrações musicais irão se apresentar no palco montado junto ao Guaíba. Na hora da virada, uma queima de fogos de sete minutos irá colorir o céu de Porto Alegre.   


Correio do Povo
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