Prefeito de Xangri-lá afirma que gestão da plataforma não será compartilhada com Asuplama

Prefeito de Xangri-lá afirma que gestão da plataforma não será compartilhada com Asuplama

Celso Bassani Barbosa afirmou que se o município assumir a gestão do espaço, o acesso do público será liberado

Eduardo Souza / Rádio Guaíba

Estrutura, que estava interditada desde a última semana, cedeu na madrugada deste domingo

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O prefeito de Xangri-lá, no Litoral Norte, Celso Bassani Barbosa (PTB), se manifestou neste domingo a respeito da polêmica envolvendo a plataforma de pesca marítima da cidade, localizada na praia de Atlântida. Conforme Bassani, é incompatível a Associação dos Usuários da Plataforma Marítima de Atlântida (Asuplama) e o município administrarem o local em conjunto pois, caso a cessão passe para a cidade, a estrutura se tornará pública. 

“A plataforma há 50 anos foi da Asuplama, então ela é particular, tanto que as pessoas que iam lá tinham que pagar ingresso para entrar. Em toda essa época eles nunca deram manutenção e chegou neste ponto. Agora querem que o município assuma. Se o município assumir, ela vai ser pública”, declarou.

Ainda conforme o chefe do executivo municipal, caso a prefeitura de Xangri-lá assuma a gestão do espaço, o acesso do público será liberado, sem cobrança aos frequentadores. “Pública é porta aberta, ninguém vai pagar para entrar. Então não tem como a Asuplama ter a gerência disso, porque ela vai ser pública. É isso que eu falei. Não adianta o presidente (José Luís Rodrigues Rabadan) agora querer se vitimizar e dizer que o prefeito não quer”, assegurou.

No dia 17 de novembro, Rabadan, havia confirmado à Rádio Guaíba que o município pretende excluir a associação da gestão caso assuma o espaço. Antes disso, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou Ação Civil Pública (ACP), com pedido de liminar, para a regularização do registro, da patrimonialidade e da cessão da plataforma, localizada no Litoral Norte.

No dia 15 de outubro, uma parte desabou. Ninguém ficou ferido. Cerca de 350 pescadores são sócios e podem exercer atividades na plataforma. Por ano, cerca de 30 mil turistas visitam o local.

A reportagem do Correio do Povo entrou em contato com a Asuplama para obter uma resposta sobre o assunto, mas ainda não recebeu o retorno. O espaço está aberto para manifestações. 


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895