Prefeitura aguarda estudos de empresa contratada para demolição do Esqueletão

Prefeitura aguarda estudos de empresa contratada para demolição do Esqueletão

Empresa contrata pela prefeitura tem até o dia 17 para apresentar estudos e laudo da edificação

Felipe Samuel

Com uma área superior a 13 mil metros quadrados, o edifício começou a ser construído na década de 1950

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A prefeitura de Porto Alegre deve entregar à Justiça, em julho, o cronograma sobre a realização da demolição do Edifício Galeria XV de Novembro, conhecido popularmente como "Esqueletão", localizado entre a rua Marechal Floriano e a avenida Otávio Rocha, no Centro Histórico. Uma empresa contratada pela prefeitura fará os estudos, laudos e projetos necessários para efetuar a demolição do edifício. A Secretaria Municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos (Smpae) informa que a empresa até o dia 17 para apresentar o laudo. 

Serão entregues relatórios contendo os impactos na vizinhança de cada alternativa a ser proposta; prazo de demolição e seus respectivos custos; possibilidade de reutilização do material demolido; plano de descarte de logística dos materiais, contendo local para armazenagem provisória, pontos de bota-fora para os materiais retirados, custos de descarte e possíveis alterações no trânsito local. O objetivo é apontar, entre outras coisas, os impactos de cada alternativa a ser proposta.

A Smpae informa que a empresa está usando seu prazo contratual para realizar os estudos necessários. E reforça que a Procuradoria-Geral do Município (PGM) trata com a Justiça as demandas solicitadas. A prefeitura ressalta que a complexidade dos estudos demandou esse tempo para a realização dos laudos pela empresa. A localização do prédio, instalado em uma região movimentada e com edificações no entorno, é uma das questões principais para colocar abaixo a estrutura. 

Encerrado o prazo e entregue o que foi contratado, a prefeitura vai divulgar os próximos passos do projeto de demolição. Com uma área superior a 13 mil metros quadrados, o edifício começou a ser construído na década de 1950 pela Sociedade Brasileira de Construção e nunca foi concluído. No dia 26 de setembro de 2021, é cumprido o mandado de desocupação total do prédio. Dos 19 pavimentos, quatro eram ocupados. No térreo funcionava uma galeria comercial. 

 


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