Prefeitura cria grupo para atender famílias das áreas de risco em Porto Alegre

Prefeitura cria grupo para atender famílias das áreas de risco em Porto Alegre

Entre as ações está a ampliação de novas unidades de aluguel social

Paula Maia

Secretário André Machado (D)

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Porto Alegre enfrenta desafios significativos em relação às áreas de risco, com um total de 142 regiões identificadas. Para lidar com essa situação, a Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária (SMHARF) tem implementado medidas para atender às necessidades das famílias que vivem nessas áreas, incluindo a ampliação dos programas de aluguel social.

O secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, André Machado, destacou que foi criado um grupo específico para atender famílias das regiões onde já ocorreram situação de risco e cerca de cinquenta novas unidades de aluguel social foram disponibilizadas para as famílias que residem em áreas de risco. Ele enfatizou que a solicitação de ampliação das concessões de aluguel social foi autorizada pelo prefeito. "Já foram autorizados aluguéis sociais para a rua São Luiz, na região da João Bitencurt, na Cascata, e também para a região do Beco Guajuviras, no bairro Aparício Borges".

Além disso, o ginásio do Departamento Municipal de Habitação (Demhab) foi utilizado para abrigar famílias provenientes de áreas de risco na capital, assim como pessoas em situação de rua. Durante dois dias que ficou aberto, 115 pessoas foram atendidas pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). Entre elas, encontravam-se famílias vindas do Beco da Morte e da rua São Luiz. Após o acolhimento, essas famílias foram encaminhadas para as casas de parentes.

A Defesa Civil emitiu alertas de chuvas para os próximos dias, e o secretário da SMHARF afirma que a preocupação está voltada para as áreas que registraram deslizamentos e estão instáveis, como a rua Girassol, no morro Santana, que teve um deslizamento sobre uma casa, e a rua São Luiz, no morro da Cruz, que já registrou deslizamentos. Também há preocupações com áreas em Aparício Borges e no bairro Cascata. “Estamos pedindo para que essas pessoas se protejam”, declarou.

Para abordar as áreas de alto risco em Porto Alegre, o secretário Machado explicou que estão sendo implementados programas mais abrangentes, envolvendo engenharia e obras. No entanto, é necessário obter financiamento para viabilizar esses projetos mais complexos.


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