Prefeitura divulga lista de contemplados da 4° edição do Auxílio Emergencial Canoense

A Prefeitura de Canoas divulgou nesta sexta-feira, pelo site do Executivo, a lista dos cinco mil contemplados da 4ª edição do Auxílio Emergencial Canoense. Com solenidade realizada no saguão da prefeitura, na presença do prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques, o secretário de Governança e Enfrentamento à Pandemia, Paulo Bogado, disse que “este é o maior programa de distribuição de renda do Estado e que Canoas é pioneiro entre os municípios do País.” O projeto, que visa auxiliar famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social e que tiveram sua principal fonte de renda subtraída em função da pandemia, iniciou em 28 de março do ano passado e somadas todas as edições o Executivo canoense já investiu cerca de R$ 17 milhões.

Segundo Bogado, só nesta edição foram 15,2 mil inscritos. “A importância desse projeto é gigante. Além do benefício, ainda há o recurso da passagem, os cursos de capacitação e também existe a contrapartida dos beneficiados no voluntariado em atuar nos equipamentos da prefeitura, valorizando o espaço administrativo da cidade. Isso é excelente e um diferencial do programa”, disse o secretário. Junto com a lista divulgada no site da prefeitura, também está sendo divulgado o local de retirada do benefício, que começa a ser pago a partir de 3 de outubro e posterior, nos meses de novembro e dezembro.

O programa prevê ajuda financeira de R$ 200,00 mensais, garantidos por três meses, auxílio-transporte de R$ 96,00 creditados (por mês) no cartão TEU, além de cursos de qualificação profissional, que devem ser realizados de forma online. De acordo com a prefeitura, deverão ser cursadas, no mínimo, 8 horas mensais. O valor de 200,00 será repassado ao beneficiário em cartão magnético. “Este valor deverá ser utilizado no comércio da cidade exclusivamente para aquisição de alimentação, medicação, gás de cozinha, material de higiene pessoal e também mantimentos para PETs, como ração, movimentando a economia local”, explica Bogado. O recebimento das parcelas fica condicionado à realização mensal de quatro horas de trabalho à comunidade em escolas, praças, unidades de saúde, entre outros locais, como forma de inserir o canoense no mercado de trabalho.

Segundo Nedy, o dinheiro retirado dos cofres públicos para auxiliar as famílias vai fomentar o comércio local. “O programa surgiu da emergência da pandemia e ele será renovado quantas vezes forem necessárias para minimizar a fome dos canoenses.”