Prefeitura e CEEE Grupo Equatorial começam a remover fios caídos em Porto Alegre

Começou na manhã desta sexta-feira, na rua Lima e Silva, bairro Cidade Baixa, a ação da Prefeitura de Porto Alegre e CEEE Grupo Equatorial para retirar fios dos postes soltos abaixo de três metros de altura que causam riscos à população. O início foi acompanhado pelo secretário de Serviços Urbanos (SMSUrb), Marcos Felipi Garcia, e representantes da distribuidora. O local foi escolhido por ter sido identificado pela Administração como um dos que concentram o maior número de notificações do problema via 156.

As equipes da Administração vão trabalhar três vezes por semana e a CEEE Equatorial, duas, nas sextas-feiras e aos sábados. “A equipe vai até o local, verifica se o fio está energizado e retira. Sempre estará um técnico junto”, afirmou Garcia. Na próxima sexta-feira, haverá uma segunda ação, desta vez envolvendo as operadoras de telefonia, na rua Ramiro Barcelos. A coordenação desta etapa será da distribuidora de energia, e as empresas terão a responsabilidade de comparecerem para efetuar a regularização dos cabos.

Os fios em desuso são removidos e é posta uma presilha amarrando os demais. O serviço não deverá trazer falta de energia aos moradores do entorno. Ainda conforme o titular da SMSUrb, a ação foi executada porque as empresas tiveram seus prazos de notificação e inclusive sofreram infrações, mas não retiraram os fios por si próprias. “Como elas não agiram, temos o dever de fazê-lo para proteger a população. Vamos mandar um projeto para a Câmara, assim que ela retornar do recesso, para contratar de seis a oito eletricistas, e assim, teremos um reforço nas equipes.”

O gerente de obras da CEEE Grupo Equatorial, Sérgio Appel, afirmou que as ações por parte da empresa ocorrem desde 2023, removendo em torno de 1,1 tonelada de cabos dos postes da Capital. Agora, são duas equipes completas da companhia atuando. “Alinhamos com a Prefeitura que, caso a pessoa more em algum local com fios soltos, faça contato com o 156 que vamos verificar. Não estamos focados apenas na área central. Já fizemos nos bairros Restinga e São José. Quando efetuamos uma troca de poste, já programamos um mutirão para isto ser organizado”, disse ele.

O professor de Educação Física John Alves, natural de Santa Catarina, mora em um edifício na Lima e Silva há apenas três meses, e aprovou a ação executada pela secretaria e empresa. “Recentemente, minha esposa quase sofreu um acidente enroscando em um fio solto destes. E imagina se o fio estivesse com energia. É preciso que estas ações ocorram para que possamos ter cada vez mais segurança”, afirmou Alves.