Prefeitura e moradores fazem vistoria em pracinhas infantis do Parque da Redenção

Prefeitura e moradores fazem vistoria em pracinhas infantis do Parque da Redenção

Conforme membros do Coletivo Preserva Redenção, algumas áreas de lazer estão sem manutenção e geram perigos para usuários

Rodrigo Thiel

Membros do coletivo Preserva Redenção se reúnem com Prefeitura para pedir melhorias em brinquedos infantis

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Um encontro realizado na tarde desta quinta-feira entre representantes da Prefeitura de Porto Alegre e membros do Coletivo Preserva Redenção serviu para mapear pontos das pracinhas infantis do Parque da Redenção que estão com problemas de conservação. De acordo com membros do coletivo, os espaços de lazer estão sem manutenção e situações pontuais, como farpas e pregos soltos, causam perigos para os usuários dos playgrounds.

O encontro para conferir o estado dos brinquedos instalados foi motivado por uma reclamação em uma reunião do Conselho do Orçamento Participativo nesta semana. Conforme o morador Maximiliano Limbacher, membro do coletivo, desde que as praças foram entregues em contrapartida de uma construtora não houve melhorias, resultando em madeira apodrecida, pregos aparentes e equipamentos faltando.

“Isso coloca em risco a integridade física das crianças. Já realizamos várias reclamações via 156. Eu não tenho criança pequena para trazer aqui, mas se tivesse, teria que ficar de olho nelas, acompanhando em todos os brinquedos porque existem muitos perigos aqui”, contou. Em um momento de debate acalorado, alguns moradores chegaram a pedir a interdição dos espaços.

Entre os representantes da Prefeitura estava o secretário adjunto de Esporte, Lazer e Juventude, Vinicius Kaster. Aos usuários do parque, ele reforçou que os brinquedos que oferecem risco serão retirados e consertados. “Este relato de risco à segurança despertou a nossa atenção e por isso, quando ficamos sabendo, viemos fazer a vistoria. São coisas do cotidiano e isso pode ser feito de um dia para o outro. Não são reformas, não são investimentos. A gente não está aqui para discutir, a gente veio para resolver estas pequenas questões. Fotografamos todos os pontos e vamos encaminhar para as secretarias responsáveis”, citou.

Kaster falou também da possibilidade de encontrar uma empresa que adote o espaço, assim como ocorre no Trecho 3 da Orla do Guaíba. “Em qualquer lugar existe a possibilidade da adoção. O nosso governo defende muito esta questão, pois qualifica zeladoria e ajuda a cuidar mais da nossa cidade. Se soubermos de alguma empresa que queira adotar e divulgar a sua marca, vamos fazer este encaminhamento, pois a Redenção é um lugar que recebe milhares de pessoas semanalmente”, completou.


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