Profissionais da saúde encontram-se em estado de greve e reivindicam reposição salarial em Sapucaia
Nova assembleia será realizada na segunda
publicidade
Cerca de 1 mil trabalhadores da saúde, que atuam no Hospital Getúlio Vargas e na UPA 24 Horas, em Sapucaia do Sul, encontram-se em estado de greve desde a semana passada e reivindicam por reajuste salarial, melhores condições de trabalho e manutenção de direitos trabalhistas. Na terça-feira, mesmo com chuva, profissionais realizaram um ato em frente a instituição de saúde com apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Vale do Sinos (Sindisaúde VS), ato aprovado em assembleia pela categoria.
O presidente do Sindisaúde do Vale do Sinos, Andrei Rex, explica que os profissionais querem reposição equalizada com a inflação, mais 10% de ganho real. A Fundação Hospitalar Getúlio Vargas, que administra as unidades de saúde, oferece 4,5%. “Os trabalhadores também lutam pela manutenção das folgas e implementação de vale-alimentação. Os cerca de 1 mil profissionais estão em estado de greve, mas nenhum paciente ou usuário que venha procurar atendimento de saúde ficará desassistido. Todos os serviços estão sendo prestados normalmente.”
Rex diz que na próxima segunda-feira (18) uma nova assembleia será realizada, onde os profissionais avaliarão a intenção de deflagrar, de fato, uma greve geral.
Segundo o presidente do Sindicato, uma audiência de mediação já foi realizada junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), na capital, entre trabalhadores e patronal. Isso aconteceu em 8 de setembro e durante a mesa de negociação, a Fundação apresentou suas propostas, alvo de avaliação da categoria.
Procurada, a direção da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) informou que serão garantidas todas as cláusulas anteriores com aumento de 4,5% e recorda que, em 2022, os funcionários receberam um reajuste histórico de 10,46%. Quanto aos benefícios de plano de saúde e vale alimentação estes serão implementados quando houver disponibilidade financeira. Em relação ao piso de enfermagem, a correção acontecerá quando a FHGV receber os valores do Governo Federal.
