Programa desenvolve ações para prevenir a violência em Novo Hamburgo
Por meio de oficinas, município busca proporcionar mudanças sociais na vida dos jovens
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A prevenção da violência é um dos eixos do Programa de Desenvolvimento Municipal Integrado (PDMI) implantado em Novo Hamburgo, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O projeto envolve ainda revitalização urbana, com melhorias no Parcão e Centro, e ações de desenvolvimento econômico, com a criação do Centro de Inovação Tecnológica. “Neste eixo da segurança, são trabalhados pontos como a mudança social, que impacta nos índices de criminalidade, o fortalecimento institucional dos órgãos de segurança e o Observatório de Segurança, que faz a gestão da informação destes órgãos”, afirma o secretário municipal de Segurança Pública, general Roberto Jungthon.
O secretário destaca os números obtidos em um ano de ações: 267 jovens participaram de cursos profissionalizantes; as oficinas de esporte, cultura e lazer contam com 4 mil participantes; e o Núcleo de Comunicação Cidadã tem cerca de 9 mil jovens que “atuam no seu território como fomentadores através de vídeos, fotos e documentários.” Jungthon salienta que a Educação para Jovens e Adultos (EJA), que formou 250 alunos, também integra o projeto.
A prefeitura conta com parceiria da Universidade Feevale, Fundação La Salle e Associação do Bem Estar da Criança e do Adolescente. O professor de Gestão e Segurança Pública da Feevale, Charles Kieling, é quem coordena o Observatório de Segurança. “A partir desse levantamento, fizemos um diagnóstico para definir os públicos alvos e as regiões, onde já estão sendo trabalhadas ações.” Além da reestruturação organizacional, novos equipamentos estão chegando. A Guarda Municipal recebeu quatro viaturas para atuação nos bairros Santo Afonso, Canudos, Kephas e Boa Saúde.
Segundo o diretor da Unidade de Gestão dos Projetos de Prevenção à Violência, Mauro José da Silva, educação e trabalho são os grandes eixos para a melhorias de vida dos jovens. “O adolescente precisa ter uma renda, precisa ter uma possibilidade de sobrevivência.” O investimento nas ações é de R$ 4 milhões.
