Projeto Amigo da Praça disponibiliza espaços para serem adotados pela população de Rio Grande

No final do ano passado, a Prefeitura de Rio Grande criou, por meio de um decreto, a função honorífica “Amigo da Praça”. Entre das atribuições do cargo não remunerado é zelar pelo cuidado de todos os equipamentos públicos instalados nos locais, acompanhar os serviços de limpeza, roçada e jardinagem executados pelo município ou por parceiros, comunicando casos que ele não estiver adequadamente prestado.

O amigo da praça também deve comunicar ao município problemas com iluminação pública, pichações e outros fatores considerados relevantes, além de realizar busca ativa por parcerias e comunica-las à Secretaria Municipal de Zeladoria da Cidade. “A nossa ideia é tentar engajar as pessoas para que se sintam parte desses locais. Que elas possam se apropriar dos espaços públicos de forma a ajudarem a cuidar mais dos locais”, destaca o Secretário Municipal da pasta, Marlon Soares.

Para a pessoa que for considerada amiga da praça será disponibilizado um link direto com a Prefeitura para que tenha em caso de necessidade mão de obra e equipamentos. “É uma parceria que estreita o caminho entre a população e a Prefeitura. Apoiamos este tipo de iniciativa popular”, garante.

O morador do Povo Novo, Airton Lopes da Silva é o primeiro a participar da iniciativa. Ele adotou a praça Darci Lopes da Silva no bairro. Quem quiser adotar alguma das outras praças disponíveis pode mandar um email para o endereço smzc@riogrande.rs.gov.br “Demos um certificado e todo o suporte para a pessoa”, destaca o Secretário.

Ele conta que oito pessoas já apresentaram interesse em participar da iniciativa. Após nomeá-las, deverá ser feito um chamamento público para preencher as vagas em outras praças. O município tem em torno de 100 praças. Destas 67 são de responsabilidade da Secretaria de Zeladoria e fazem parte do projeto. A exceção são as localizadas no Cassino e na Comunidade da Barra.

O secretário afirma que a cidade é de todos os seus moradores e os cuidados com ela não podem ser terceirizadas. “Com o projeto geramos várias atitudes positivas como não jogar lixo no chão, não queimar containers, cuidar das paradas de ônibus, enfim ter cuidado com a cidade. O poder público não consegue fazer tudo. As pessoas não vão trabalhar pela prefeitura, mas abre a possibilidade de se engajarem no lugar que frequentam”, conclui.