Projeto prevê investimento de R$ 2,5 milhões em serviço de otorrinolaringologia de Santa Cruz do Sul

O Instituto Regional de Otorrinolaringologia (IRO) pretende investir R$ 2,5 milhões na construção de consultórios e salas de atendimento em formato de clínica para os serviços, ao lado do Hospital Beneficente Monte Alverne, no distrito do interior de Santa Cruz do Sul. O projeto, ainda em fase de orçamentos, deverá ser custeado com verbas parlamentares e recursos do Ministério da Saúde. O espaço dará mais conforto aos pacientes de 13 municípios da região.

O diretor do IRO, Antônio César Fontoura, informou que a intenção não é ampliar o número de atendimentos, mas modernizar as instalações e oferecer uma estrutura melhor aos pacientes. O projeto elaborado pela arquiteta Angela Pisani, de Santa Maria, prevê a construção de dois pavimentos, que somados chegam a 500 metros quadrados de área construída. No térreo ficarão os consultórios, recepção e salas de espera. No segundo piso, salas de estudo, de reuniões e de descanso para funcionários. “Existem verbas do Ministério da Saúde, específicas para esse tipo de empreendimento. Assim que o projeto for concluído, iremos tentar esses recursos”, afirma Fontoura.

O instituto transformou o Hospital Beneficente Monte Alverne em referência em otorrinolaringologia na região da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS). Os 13 municípios vinculados à CRS encaminham pacientes para o IRO por meio de convênios assinados com o Estado e as próprias prefeituras. O presidente do hospital, Elio Scheffler, conta que o Vale do Rio Pardo descobriu o disitrito de Monte Alverne a partir da instalação do instituto. “Hoje há um movimento maior no comércio, temos padarias e empresas que atendem os pacientes que vêm consultar.”  A parceria com o IRO permitiu a qualificação das instalações da casa de saúde, que hoje conta com um moderno bloco cirúrgico, onde outros procedimentos também são realizados.

O instituto foi instalado em Monte Alverne em maio de 2016. No primeiro ano, não houve cirurgias. A partir do segundo ano, o IRO passou a realizar em média 30 procedimentos cirúrgicos por mês e 300 consultas. Todo o atendimento é financiado pelo convênio entre os municípios e o Estado, com recursos do SUS.