Quatro mil vidas foram preservadas desde adoção do Programa RS Seguro

Integração entre as instituições de segurança do Rio Grande do Sul. Este foi o ponto destacado pelo governador Eduardo Leite durante a reunião mensal de Gestão de Estatística em Segurança (GESeg) do Programa RS Seguro, que completou quatro anos. Segundo os indicadores apresentados no encontro, representantes de todos os órgãos da área no Estado, houve uma queda de 33% de mortes violentas. Foram quatro mil vidas preservadas após a adoção do programa, em relação ao quatro anos que o antecederam.

Somente em Porto Alegre, foram 1,5 vidas preservadas, o que corresponde a uma diminuição de crimes violentos letais intencionais em 53%. “Tivemos uma série de técnicas empregadas, o uso da tecnologia, para fazer o mapeamento e identificação dos locais e horários que ocorrem os crimes. Foram encomendadas novas soluções, como cercamento eletrônico para as cidades que integram o RS Seguro e queremos avançar para haver uma interoperabilidade. Muitos municípios implementaram o sistema por sua iniciativa, mas queremos que os sistemas se conversem”, ressaltou Leite.

Nos quatro anos do programa, os roubos a veículos também caíram. Foram 41,3 mil a menos (59%) em comparação com o período entre 2015 e 2018. Na Capital, a redução foi de 22,5 mil crimes deste tipo, equivalente a 66%.

Os feminicídios, com alta de 10,4% em 2022 no RS, ainda são o “calcanhar de Aquiles” da criminalidade gaúcha. “Este é um tema muito complexo porque é acontece dentro de casa, na maior parte das vezes, com subnotificação alta do crime. Queremos investir na tecnologia para monitorar os agressores e ter uma rápida ação policial. Elas precisam ter conforto para denunciar. É uma mudança de cultura”, disse o governador.