Recenseadores do IBGE encontram resistência da população em São Borja

Recenseadores do IBGE encontram resistência da população em São Borja

Prefeito em exercício, Roque Feltrin, e os trabalhadores do Censo alertaram sobre a importância da pesquisa

Fred Marcovici

Recenseadores utilizam colete azul-marinho e crachá, além de QR Code que identifica os funcionários

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O Censo Demográfico em São Borja está sendo realizado por 44 recenseadores e seis supervisores do IBGE, que visitam as residências da população. Para tratar sobre a matéria, o prefeito em exercício, Roque Feltrin, recebeu nesta segunda-feira o coordenador de área do Censo, Francisco Jorge Bofill Filho, e o agente censitário municipal, Weslei Medeiros da Rosa. Eles revelaram a Feltrin que, em São Borja, os recenseadores estão encontrando resistência por parte da população em recebê-los para responder ao questionário e alertaram sobre a importância das pessoas participarem dos trabalhos de coleta de informações e sobre a segurança dos dados.

Segundo eles, a população não precisa ficar apreensiva em receber os recenseadores que estão devidamente identificados, a fim de proporcionar total segurança aos entrevistados. Os recenseadores sempre estarão de uniforme, que consiste em um colete azul-marinho. Em sua frente, há um bolso transparente com os dados do funcionário e um QR Code, que poderá ser utilizado para confirmar a identidade e sua função. Também é possível fazer a confirmação no site do IBGE ou ligando para o telefone 0800 721 8181.

O Censo é a aplicação de um questionário de pesquisa que busca dados na intenção de traçar um perfil sobre os brasileiros, a fim de aprimorar estudos e adaptar políticas públicas conforme a necessidade da população brasileira. A pesquisa é realizada a cada 10 anos, no entanto, o Censo Demográfico 2022 está acontecendo com um atraso de dois anos por conta da pandemia de Covid-19. “A importância da participação popular no Censo é primordial, um exemplo de sua importância são os acontecimentos da pandemia em que muitas cidades receberam menor quantidade de doses de vacinas do que o necessário, por conta dos dados defasados. O último Censo ocorreu em 2010 e desde então o país passou por muitas mudanças, como migrações internas e externas e envelhecimento da população, esses dados impactaram na distribuição de vacinas”, ilustraram.

Feltrin, lembra que a implementação de políticas públicas é realizada utilizando informações colhidas por meio dos questionários do Censo. “Muitos repasses de recursos federais e estaduais para o município dependem da quantidade de população para que sejam distribuídos corretamente, são recursos para saúde, educação, segurança, infraestrutura e saneamento básico”, explica. Maiores informações estão disponíveis no site do Censo 2022.


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