Reconstrução do talude do Arroio Dilúvio deve levar seis meses

Reconstrução do talude do Arroio Dilúvio deve levar seis meses

Obra deve impactar o trânsito próximo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs)

Felipe Samuel

Estrutura cedeu por conta do temporal que atingiu Porto Alegre

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A reconstrução do talude do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, que cedeu após o temporal que atingiu a cidade na semana passada deve levar seis meses. A primeira etapa da obra, sentido Centro-bairro, tem duração prevista de dois meses e será necessário interromper a faixa da esquerda da avenida Ipiranga, no horário das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. Nesta fase, serão reconstruídos cerca de 50 metros do talude. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) informa que, além da água, a estrutura estava comprometida por conta das raízes de árvores. 

Em função do início das obras e da estrutura parcialmente caída, ontem o local seguia isolado para acesso do maquinário. O diretor-geral do Dmae, Maurício Loss, explica que as raízes das árvores avançaram e empurraram o muro de contenção. “Isso ocasionou o rompimento da estrutura, além do peso da água e da grama molhada”, afirma. Loss destaca que a segunda etapa das obras será realizada no sentido bairro-Centro, com 20 metros reconstruídos. “Vamos aproveitar para reconstruir a mureta de contenção da água”, completa.

A terceira e última fase será a reconstrução do ressalto hidráulico, localizado na mureta dentro do Arroio Dilúvio, que é responsável por diminuir a velocidade da água. “Se as condições climáticas no ajudarem, a nossa ideia é terminar a primeira etapa em dois meses”, ressalta, lembrando que na sexta-feira o nível do arroio subiu bastante por conta da chuva. A movimentação de operários deve impactar o trânsito próximo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), no sentido Centro-bairro da Ipiranga entre a Ponte Irmão Afonso até a Cristiano Fischer. 

Segundo o Dmae, os ciclistas que trafegam no trecho têm a opção de fazer a travessia semaforizada localizada em frente ao portão para seguir pela calçada compartilhada com pedestres até a esquina da rua Professor Cristiano Fischer, para retornar ao traçado original da ciclovia. Agentes de fiscalização e a Central de Videomonitoramento e Controle da Mobilidade da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) vão monitorar o local e orientar os motoristas. 

 


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