Rio Grande declara estado de calamidade pública pela Covid-19
Documento mantém fechados estabelecimentos não considerados essenciais, além de outras diretrizes referente ao funcionamento de outros estabelecimentos
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Prefeituras gaúchas seguem implementando medidas de prevenção e enfrentamento do coronavírus. Em Rio Grande, o prefeito Alexandre Lindenmeyer decretou, nessa segunda-feira, estado de calamidade no município em função da pandemia da Covid-19.
O documento mantém fechados estabelecimentos não considerados essenciais. Já as lojas de conveniência podem funcionar de segunda a sábado, das 7h às 19h, e devem seguir as normas do decreto estadual. Nos supermercados, mercados e semelhantes, só é permitida a entrada de uma pessoa por família e serviços de água, gás, restaurantes e lancherias apenas podem funcionar com delivery.
Na construção civil, as empresas interessadas devem assinar um Termo de Ajustamento de Conduta entre o Sinduscon, o respectivo sindicato, e o município. Também será retomada a leitura de água e luz e, para isso, os funcionários deverão usar máscaras e luvas. Óticas, empresas de próteses ou artigos fisioterápicos podem atender mediante agendamento.
O decreto também mantém a interdição para fins de entretenimento de praias oceânicas ou lacustres, espaços públicos de lazer, praças, centros esportivos, calçadões e esplanadas. Também estão proibidos eventos com mais de 30 pessoas. “Entendemos que medidas que alterem o decreto devem passar por análise de comitê técnico em saúde. Se precisar, vamos adotar multa, mas queremos é que as pessoas se convençam de que o distanciamento é a melhor opção no momento”, disse o prefeito. A cidade tem quatro casos confirmados de coronavírus, cinco suspeitos em análise e 50 descartados.