Roda de Memória debateu o Centenário da Revolução de 1923
Encontro de historiadores e autoridades ocorreu na Academia de Polícia Militar, em Porto Alegre
publicidade
Um debate sobre o passado foi realizado na tarde desta terça-feira no auditório da Academia de Polícia Militar, em Porto Alegre. O encontro Roda de Memória, promovido pelo Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul, discutiu as causas e reflexos no centenário da Revolução de 1923.
A Roda de Memória foi mediada pelo professor Miguel Frederico do Espírito Santo, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS). Os participantes foram o coronel do Exército, Juvêncio Lemos, o coronel da Brigada Militar, Moacir de Almeida Simões, o historiador do IHGRGS, Dr. Áppio Beltrão, e o sociólogo Dr. Romeu Karnikowski, que estuda a fundo a história da Brigada Militar.
Antes das palestras, o professor Espírito Santo contextualizou os principais motivos e acontecimentos que fizeram eclodir a revolução. “Desde que um grupo que se propôs a modernizar a economia e reorganizar a sociedade se instalou na então Presidência do Estado, uma série de tensões, entre elas, a desconstrução do patrimonialismo. Em função disso, o grupo implementou políticas públicas que resultaram na revolução”.
O coronel Simões destacou a participação da Brigada Militar durante a revolução. “A Brigada Militar atuou como a força encarregada da preservação da ordem pública e territorial”, citou.
Um vídeo com imagens da época foi reproduzido, mostrando alguns dos momentos vividos pelos combatentes na Revolução de 1923. Antes da roda de conversa, uma medalha foi entregue às autoridades policiais participaram do evento. Toda a solenidade foi transmitido no YouTube do Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul e pode ser conferido na íntegra.