Rodoviários e empresas de ônibus de Porto Alegre debatem plano de saúde

Rodoviários e empresas de ônibus de Porto Alegre debatem plano de saúde

Entidades representativas iniciaram negociações sobre o acordo coletivo para 2023 em Porto Alegre

Christian Bueller

Reunião entre as partes ocorreu na manhã de hoje

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Em meio à campanha salarial da categoria para 2023, os rodoviários de Porto Alegre se reuniram com representantes da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), na sede da entidade, nesta terça-feira, onde cada parte levou consigo as suas propostas. O destaque ficou por conta do debate acerca dos planos de saúde dos profissionais. Os representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte (Stetpoa) terão de escolher entre duas empresas prestadoras para receber o serviço.

“Recebemos a proposta da ATP de um plano de saúde que desatende os trabalhadores da zona zul e que também ao atende na (Unidade de Pronto Atendimento Moacyr Scliar) 24 Horas da Assis Brasil. Enquanto a empresa atual atende os profissionais de toda a cidade”, argumenta o presidente do Stetpoa, Sandro Abbade. Ainda não há data para a assembleia em que a categoria vai analisar as sugestões. “Teremos uma reunião com o plano de saúde proposto. Segundo os rodoviários, as pautas recebidas pela patronal não foram as que o sindicato esperava. “Estamos no jogo, com paciência e tranqüilidade, temos tempo e vamos conduzir da melhor forma possível para que não sejamos prejudicados”, concluiu Abbade.

O assessor jurídico da ATP, Alceu Machado, explicou que a inflação calculada para plano de saúde é diferente. “Além disso, os rodoviários não têm coparticipação em consultas, algo que viemos, há tempos, tentando conscientizá-los, pois regula o serviço. Colegas na região metropolitana já têm um plano neste sentido”, ressalta. Atualmente, a categoria paga R$ 79,50 e a proposta da patronal, segundo Machado não obrigaria a coparticipação e nem teria reajuste.


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