RS: canal de denúncias já recebeu 150 reclamações de preço abusivo nos combustíveis

RS: canal de denúncias já recebeu 150 reclamações de preço abusivo nos combustíveis

Secretaria Nacional do Consumidor registrou 3.379 denúncias de consumidores de todos os estados

Felipe Samuel

Procon de Porto Alegre não participa do Mutirão do Preço Justo

publicidade

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) já recebeu, até quarta-feira, 3.379 denúncias de consumidores de todos os estados e Distrito Federal (DF) no canal aberto para denunciar preços abusivos praticados por postos de combustíveis. Minas Gerais lidera a lista, com 433 denúncias. Na sequência, vêm São Paulo, Ceará, Bahia e Alagoas, com 326, 295, 289, 171 denúncias, respectivamente. No Rio Grande do Sul, foram registradas 150 reclamações. A Senacon informa que os números são parciais, o que impede, por ora, detalhar as cidades em que foram registradas as denúncias.

A ação faz parte do Mutirão do Preço Justo, com a adesão de todos os estados e DF, que visa proteger consumidores de aumentos injustificados. O formulário para denúncias está disponível na página. Nesta ação, os órgãos de defesa do consumidor estaduais, municipais e do Distrito Federal irão verificar os valores aplicados na comercialização final da gasolina e do diesel, repassando os dados para Senacon, que apresentará o relatório final de monitoramento da precificação na próxima terça-feira. 

A partir dos dados, a secretaria irá identificar os preços médios praticados pelo mercado, considerando as alterações por região e estados. Com o diagnóstico, o órgão terá informações de referência para monitorar o mercado e, se necessário, agir com as medidas cabíveis. A Senacon reforça que cada Procon tem autonomia para organizar a sua ação; alguns já anteciparam, outros farão mediante denúncia dos consumidores. Eles estão autorizados a realizar pesquisas de preços, solicitar informações aos postos de combustíveis e aplicar sanções quando necessário, em caso de indícios de abusos ou infrações, de acordo com a legislação vigente. 


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895