São Borja registra primeiro caso de dengue no ano

São Borja registra primeiro caso de dengue no ano

Trata-se de um paciente de 20 anos que voltou de viagem da Bahia

Fred Marcovici

Nas regiões onde são registrados casos de pessoas afetadas ocorre a aplicação de inseticidas para eliminação do mosquito

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O Serviço de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde (SMS) recebeu a confirmação do primeiro caso de dengue, este ano, em São Borja. Trata-se de um caso importado, relativo a um paciente de 20 anos que voltou de viagem da Bahia. As ações de controle estão sendo redobradas, já que antes haviam sido confirmadas três ocorrências de febre chikungunya. Nas duas situações, assim como em relação ao zika vírus e à febre amarela, a transmissão ocorre pelo mosquito Aedes aegypti.

O prefeito Eduardo Bonotto destaca que as equipes da saúde municipal estão preparadas e trabalhando, mas que a população precisa estar alerta e colaborar fazendo a sua parte. “Temos um quadro de servidores comprometido com o bem-estar e a saúde da nossa comunidade. Mesmo assim, a população deve estar vigilante e adotar medidas de prevenção como a limpeza dos pátios”, enfatiza.

A 12ª Coordenadoria Regional de Saúde tem atuado em apoio às ações de controle e prevenção em São Borja. Nas regiões onde são registrados casos de pessoas afetadas está ocorrendo aplicação de inseticidas, para eliminação do mosquito. A coordenadora do Serviço de Vigilância em Saúde, Janaína Leivas, destaca, contudo, que é indispensável também a participação da comunidade. “É impossível apenas aos nossos 18 agentes de endemias monitorar todos os 25 mil imóveis na cidade”, ressalta.

A solicitação é para que sejam periodicamente eliminados todos os depósitos de água que possam virar criadouros de mosquito. A recomendação, com isso, é que, pelo menos uma vez por semana os pátios sejam revisados e sejam mantidos limpos. Os mesmos cuidados referem-se a terrenos baldios, ferros-velhos e pneus em desuso lançados no meio ambiente. A prefeitura tem realizado operações de limpeza em diversas regiões da cidade. “Mas os moradores do mesmo modo têm de fazer a sua parte”, destaca Janaína.


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