São Leopoldo decreta situação de emergência na área da Saúde
Medida ocorre devido a falta de repasses por parte do Governo do Estado, informou prefeito Ary Vanazzi
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O decreto, que tem validade de 90 dias poderá ser prorrogado, e visa dar segurança jurídica aos trabalhadores da saúde e à administração segundo o chefe do executivo. “Nossos servidores trabalham em condições precárias, sem insumos, sem gazes para curativos. Não vamos responder mais por isso" afirmou Vanazzi, destacando que 40% do orçamento da cidade vai para a área.
Durante a validade do decreto assinado na tarde desta terça-feira, o atendimento do Hospital Centenário ficará restrito a casos de urgências e emergências, com cirurgias eletivas suspensas. Apenas exames e cirurgias agendadas anteriormente ficam mantidos. O mesmo vale para os serviços da Unidade de Pronto Atendimento (Upa) Scharlau e o Centro de Saúde Feitoria. Serão mantidos porém, atendimentos pediátricos e para gestantes, com prioridade para usuários residentes da cidade.
Desfalque no Mais Médicos
Vanazzi credita a saída dos 13 profissionais cubanos que integravam o programa Mais Médicos como o agravante da situação envolvendo a área da saúde em São Leopoldo, que aguarda um total de R$ 7.925.926,72 de repasses do Estado. Desde a saída dos profissionais, sete unidades de saúde estão sem médicos para atender a população.
Através de sua assessoria de imprensa, a Secretaria de Saúde do Estado afirma que não foi comunicada oficialmente sobre assinatura do decreto e por isso não pode se manifestar.