Saúde de Uruguaiana capacita odontólogos para atendimento a pacientes autistas

Saúde de Uruguaiana capacita odontólogos para atendimento a pacientes autistas

A qualificação deverá na sequência abranger a todos os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde

Fred Marcovici

Profissionais de odontologia da Secretaria de Saúde de Uruguaiana receberão capacitação para lidar com autistas

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Em Uruguaiana, nesta quinta-feira, será realizada a capacitação em odontologia para atendimento a pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A qualificação acontecerá no Núcleo Municipal em Saúde Coletiva, às 14h, para 14 profissionais das Estratégias de Saúde da Família (ESF’s).

Durante os trabalhos, será entregue uma cartilha com as diretrizes da capacitação, elaborada para orientar os profissionais de odontologia no atendimento a pacientes com autismo.

A ferramenta busca dotar de conhecimentos sobre as peculiaridades do transtorno, proporcionando abordagens personalizadas e eficientes.

A cartilha destaca a importância de compreender as características do espectro, além de relacionar estratégias de comunicação visual e uso de linguagem simples. E ainda, ideias de ajustes no consultório, como iluminação suave e redução dos ruídos, abordagem comportamental e a integração entre o dentista e os outros profissionais de saúde.

A cartilha foi elaborada por Veridiana Freitas, integrante da Coordenação das Estratégias de Saúde da Família e a doutora Marcia Arend, mestre em Pediatria e Saúde da Criança.

De acordo com a dentista Veridiana, está em elaboração pela Coordenação da Estratégia de Saúde da Família, uma cartilha para todos os profissionais da Secretaria de Saúde que futuramente passarão pela mesma capacitação.

“Sabemos da luta diária que as famílias dos pacientes autistas enfrentam. Terapias diárias, muitos não são verbais e alguns com problemas de acessibilidade. Então, o que pudermos fazer para aprimorar o atendimento, a empatia, facilitar os atendimentos desses pacientes iremos fazer. Devemos atender a todos pensando que poderiam ser de nossa família, e o que podemos fazer para ajudá-los”, finalizou.


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