Saiba quem é o Consórcio Pulsa RS, que venceu o leilão de concessão do Cais Mauá

Saiba quem é o Consórcio Pulsa RS, que venceu o leilão de concessão do Cais Mauá

Local em Porto Alegre foi arrematado por R$ 144,8 milhões

Correio do Povo

Concessão do Cais Mauá foi arrematada em leilão

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O Consórcio Pulsa RS arrematou a concessão do Cais Mauá, em Porto Alegre, pelo valor de R$ 144,8 milhões após proposta única em leilão realizado na B3, em São Paulo. O evento nesta terça-feira contou com a presença do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e do prefeito da Capital, Sebastião Melo (MDB).

A parceria público-privada tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e o resgate da relação histórica do local com o Guaíba. O período da concessão do Cais Mauá à iniciativa privada será de 30 anos, com investimentos direcionados para a ampla revitalização e qualificação do local.

Única empresa habilitada no leilão do Cais Mauá, o Consórcio Pulsa RS é formado pelas empresas Spar Participações e Desenvolvimento Imobiliário LTDA e Credlar Empreendimentos Imobiliários LTDA. A Spar com sede em Porto Alegre, tem como sócios, Aline da Silva Gil Stein e Sergio Luis Fernando Stein, e capital registrado de R$ 10 mil. A Credlar, com sede em São Paulo, tem como sócios Sergio Fernandes Leal e Carlos Ribeiro Leal, e capital registrado de R$ 21 milhões, segundo informações do Jornal O Sul.

De acordo com a Receita Federal, a Spar tem como atividade principal a gestão e administração de propriedade imobiliária. Também trabalha com serviços prestados, holdings de instituições não financeiras e aluguel de imóveis próprios. A empresa foi registrada em 27 de agosto de 2013 e encontra-se ativa desde então, conforme informações do Matinal Jornalismo.

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Trecho concedido

O trecho concedido vai da Usina do Gasômetro até a Estação Rodoviária de Porto Alegre, com extensão de três quilômetros e área de 181,2 mil metros quadrados. O compromisso é pela reestruturação do patrimônio histórico (armazéns tombados e pórtico central) e revitalizar as docas nos cinco primeiros anos de concessão.

A circulação livre para pedestres está garantida, e a cobrança de ingresso para acessar o Cais a pé será proibida. O edital contempla a remoção parcial do muro da Mauá e a implementação de um projeto de contenção de cheias com barreiras fixas e removíveis, sujeito à aprovação dos órgãos competentes. Com a aprovação, a construção da nova barreira pode começar, seguida pela retirada do muro.

A concessão também reserva uma área para eventos culturais nos Armazéns A e B e no Pórtico Central, dedicada à Secretaria da Cultura. O documento estabelece a obrigação de destinar dois armazéns – ou uma área equivalente a 8 mil metros quadrados para eventos estaduais durante 30 dias por ano, como acontece, por exemplo, com South Summit Brasil.


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